sábado, 5 de dezembro de 2015

Dilma, diga: Quanto melhor, pior!


Cada vez que assisto pronunciamento da presidente Dilma, me convenço de que ela não está com faculdades mentais normais. No primeiro pronunciamento após a aceitação do prosseguimento do pedido de impeachment da presidente Dilma pela Câmara dos Deputados, em síntese, afirmou: que não possui conta na Suíça; que o pedido de impedimento é "golpe" e que a oposição quer "quanto pior, melhor". Nada disso que foi dito por ela tem nexo. 

Sobre a afirmação de que ela não tem conta na Suíça, ninguém afirmou que ela tivesse. Parece que nesta afirmação, Dilma quer atingir o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Lembrando aos leitores deste blog de que o pedido de impeachment é dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior, o presidente da Câmara dos Deputados usando da sua atribuição, apenas, deu prosseguimento ao pedido.  A autoria do pedido de impeachment não é do Eduardo Cunha. 

O pedido de impeachment não é "golpe", presidente. O próprio PT, partido da presidente Dilma, já assim fizera contra o FHC. O impeachment é um remédio amargo, mas está previsto no Artigo 15º da Constituição Federal. Além de tudo, já houve precedente na história recente da República, o impeachment do presidente Fernando Collor. O eventual impeachment não é por isso "terceiro turno" das eleições, como tenta fazer crer o  PT.

Em são consciência, nenhum cidadão quer o "quanto pior, melhor". A população é que está fazendo julgamento do governo Dilma. Cerca de 70% da população considera o governo da Dilma péssimo e ruim contra menos de 10% que considera o governo Dilma bom e ótimo. 

A frase pronunciada pela Dilma, em síntese, quer livrar o governo da responsabilidade da real situação econômica social do País. Dilma quer atribuir à oposição a queda do PIB em próximo de 4%, inflação acima de 10%, dólar a R$ 3,80 e corrupção na Petrobras estimado em R$ 20 bilhões. Nunca dantes no País experimentou conjuntura que somasse todos efeitos somados, no mesmo período. O pior já estamos. A responsabilidade do "pior" é da Dilma e de mais ninguém.  Porque não tenta melhorar a situação do País, antes de vociferar tamanha loucura, Dilma?

Dilma, diga à oposição: "quanto melhor, pior"! 

Ossami Sakamori













8 comentários:

joao trindade disse...

Esses incompetentes que tomam conta da política brasileira (todos os partidos, especialmente o PT) não têm compromisso com o Brasil, por isso estamos na situação em que cada um por si e ninguém por todos!

Frade disse...

Caro Sakamori, remeti em 27/10 o texto abaixo para algumas lideranças nacionais de oposição com o objetivo de organizar e tornar mais efetivas quanto os resultados das manifestações em prol do Impeachment e outras bandeiras. Dia 13 próximo os brasileiros devem ter o compromisso com as ruas e fazer soar o mais alto toda sua indignação e desejo de mudança. Esta é para que você, como referência nacional do jornalismo, possa nos ajudar a difundir as ideias contidas no texto. Muito obrigado. Fique com Deus. Até a vitória do Povo Brasileiro.
"Caro Senador Aloysio Nunes Ferreira, estou como grande parte dos brasileiros, pronto para ir às ruas protestar, mostrar minha indignação e sobretudo ajudar a mudar o que está aí porque sei que só o povo nas ruas consegue. Mas infelizmente a falta de organização e articulação das forças políticas em prol do Impeachment e outras bandeiras estão nos deixando inertes e frustrados. Só para citar um fato. Pesquisei o que pude onde seria o local da manifestação no dia 15 passado aqui em Belém e nada encontrei. Veja, ouvi Joice Hasselmann pedir para que os movimentos se unam e assim dar mais força e organização as manifestações. É importante, mas só isto não basta. É pouco. Sem a participação efetiva dos partidos políticos de oposição, com suas estruturas descentralizadas nos estados e municípios o resultado deixará a desejar. É preciso aglutinar todas as forças com os partidos políticos de oposição e compor uma frente de organização dos protestos e manifestações. A de setembro foi bem mais efetiva. Em diversos Estados e Municípios, com razoável articulação nacional porque teve o apoio das estruturas partidárias estaduais e municipais. Foi o que ocorreu aqui em Belém. A minha percepção de povo, das pessoas comuns, mas prontas para protestar nas redes sociais e nas ruas, demonstra que é preciso: 1.Definir e difundir nas redes sociais a data das passeatas de caráter nacionais e locais. 2.Definir e difundir os locais de início das passeatas nas capitais e municípios (que devem ir crescendo na medida em que forem se confirmando novas localidades) 3.Definir e padronizar os itinerários nas localidades (como São Paulo, na Av Paulista). 4.Padronizar a comunicação, visando resguardar a identidade do movimento que gera credibilidade e, por conseguinte, o engajamento. 5.Promover eventos (como hangouts) com a participação de lideranças com o objetivo de direcionar o foco das manifestações. 6.Garantir a presença de carros-sons. 7.Garantir a presença de figuras públicas (políticos de oposição e outros). 8.Garantir a segurança dos manifestantes (feito pelas coordenações locais). Reitero: só é possível cumprir satisfatoriamente a maioria dos itens acima com a participação e apoio das estruturas partidárias de oposição descentralizadas nos estados e municípios. A união dos movimentos daria o respaldo necessário para o passo seguinte: a formação da frente com os partidos de oposição. Esta, encarregada da organização das passeatas e manifestações de caráter nacional ou local e outras. Penso que o Sr. tem todas as credenciais para encaminhar esta questão. O futuro de nosso país depende de todos nós, mas o Sr. alcançou, por suas posições firmes, destemidas e honestas, merecida liderança entre os brasileiros. E se cada um fizer a sua parte, livraremos o nosso país deste comando ignóbil. Estarei aqui em Belém sempre a postos. Um abraço e fique com Deus. ORLANDO FRADE. orlandofrade@terra.com.br"

Cida Lemos disse...

É meu amigo Sakamori, ela que já estava variando, endoidou de vez. Se brincar sai do Palácio, direto para o Hospício.
Parabenizo Orlando Frade pelo magnífico texto enviado ao SENADOR ALOYSIO NUNES, mas, eu gostaria de saber se onnobre Senador respondeu.

daniel camilo disse...

Infelizmente, se depender do PSDB do Serra, FHC e Alckmin, estamos perdidos. Eles parecem que ajudam o PT pois são esquerdistas camuflados.

daniel camilo disse...

Eu acredito que a estratégia da Dilma é deixar transparecer para a população que é o Eduardo Cunha quem está querendo tirá-la do governo. Como muita gente está desinformada, acaba acreditando na conversa mentirosa da Dilma. Por isso ela disse não ter conta bancária na Suíça, deixando claro o ataque a Eduardo Cunha. O governo da Dilma é atrapalhado mas é astuto. Não vai cair assim tão fácil. Tem muita gente que defende Dilma por causa da "boquinha", "pixuleco" e não vão querer perder tudo agora. Vão lutar bravamente. Nós, a população informada e os políticos da oposição que queremos o PT e a Dilma fora do governo federal é que temos que nos organizar para atrair o maior número de pessoas para nosso lado. Os políticos da oposição deveriam desmentir a Dilma toda vez que ela mente para a população. Deveriam tirar dinheiro do fundo partidário de seus partidos e fazer pronunciamento em Rede Nacional. É o que penso.

Anônimo disse...

O SAPO DEVE TÁ COM O C... NA MÃO

Eli Reis disse...

Sakamori, quando vê um pronunciamento de DILMA, fica convencido que ela não está não está com faculdades mentais normais.

Eu, cá do meu lado, quando ela se pronuncia, fico extremamente envergonhado.

Uma vergonha imensa de ver uma anta como ela falando asneiras e futilidades para o mundo ver, ouvir e ficar imaginando como devem ser os brasileiros que a tem como presidente.

Que bom que a teremos à frente do Brasil por mais um breve tempo.

O Vice também não é lá um exemplo de dignidade e ausência de corrupção, mas é o caminho que temos que trilhar, por um tempo, no nosso compromisso de passar o Brasil a limpo.

joao trindade disse...

Com políticos descomprometidos com o país e o povo, dificilmente o Brasil terá futuro digno.