segunda-feira, 18 de março de 2024

Boas férias, Presidente Lula

 

Tem um ditado popular que diz: "quem é ignorante, morre ignorante".  Sabedoria não vem da escolaridade nem os anos de estudos nos bancos escolares.   Muitas vezes ou  inúmeras vezes, a sabedoria está nas pessoas humildes que mal teve estudo formal nos bancos escolares nos  rincões deste País.  No entanto, quem se atreve a ser chefe de uma Nação, tem obrigação de conhecer, ao menos, os fundamentos da macroeconomia ou ter assessores que entendam do assunto, que impacta direta ou indiretamente a cada um dos 203 milhões de habitantes deste País.  

         O preâmbulo foi para comentar sobre reunião ministerial que o Presidente Lula pretende fazer nesta segunda-feira, dia 16 de março.  Segundo a grande imprensa, o Presidente da República quer saber o "porque da queda da popularidade", indicada pelas agências de pesquisas. Certamente, o Presidente Lula não conhece os fundamentos da macroeconomia e muito menos a equipe da área econômica que conduzem o destino do País, para o caminho da  prosperidade com segurança necessária para o Brasil ser um dos "players" do mundo econômico global.   É uma pena que isto não vem acontecendo!

           Nos momentos importantes da vida brasileira, o País teve sorte de ter como comandante na área econômica, as figuras como Delfin Neto, Mário Henrique Simonsen, Pedro Malan outros tantos e porque não dizer dos nomes importantes que serviram aos governos do PT, como o do Antônio Palocci e do Henrique Meirelles.  Infelizmente, não se fazem mais nomes de destaque no mundo econômico global como o do Armínio Fraga, que deu uma nova face à Bolsa brasileira de títulos e valores.

          A atual equipe econômica, sob comando da professora Simone Tebet e político metido a entendido em macroeconomia, o advogado Fernando Haddad, querem estabelecer um "novo paradigma" na macroeconomia, onde já figuraram nomes importantes como o Adam Smith, John Keynes e Milton Friedman, os formuladores modernos da economia dos últimos séculos. 

          Para o início de conversa, é obrigatório entender os termos da macroeconomia que são de entendimento universal, como "política econômica", "política monetária" e "política fiscal".    A atual equipe econômica, inventou um novo termo para a "política fiscal", denominando-a de "arcabouço fiscal" e pretende ou pretendia se meter na "política monetária", que é de responsabilidade do Banco Central, não só no Brasil, mas no mundo econômico global.   

          Espanta-me, o Presidente Lula, não saber o que se passa no Brasil, em termos de macroeconomia. Ele, o Presidente Lula e muito menos a sua equipe econômica, desconhecem a "política econômica", que engloba a economia do País, não só o setor público, mas todos os setores da economia do País, englobado o setor público.   Presidente Lula, diversas vezes já manifestou o interesse de influir na  taxa de juros básicos Selic, de encargo do Banco Central, que cuida do assunto à respeito à "política monetária", no Brasil e em qualquer parte do mundo global.   

           Creio que, se o Presidente Lula tirasse férias com a primeira dama Janja, nas Ilhas Maldivas, até o final do seu mandato, convocando as pessoas de capacidade ilibada e comprovada, o Brasil ganharia em muito.   Logicamente, levando na sua bagagem a sua atual equipe econômica, a famosa dupla Tebet/Haddad.     

        Que façam uma boa viagem, Presidente Lula e tenho certeza, o País caminhará para o desenvolvimento, que é a vocação nata do Brasil.  Da maneira como vai, na área econômica, a chance de Brasil dar certo é quase nula!

           Ossami Sakamori        

domingo, 17 de março de 2024

Acorda, povo brasileiro!


Quando vejo uma notícia como esta que vou  relatar, sobre a inauguração de uma nova linha de trem de alta velocidade no Japão, fico triste, muito triste, mesmo!   Este ano, a minha turma de engenharia vai comemorar 55 anos de formados e constato que pouco pudemos fazer para que o Brasil a pudesse estar no topo da lista de maiores potências econômica do mundo, com qualidade de vida proporcional ao tamanho da extensão territorial e da sua riqueza.    

           A notícia que foi transmitido na TV japonesa, a NHK, os japoneses comemoram a inauguração da nova linha de shinkan-sen que vai ligar a capital japonesa, Tóquio, à província de Ishikawa, localizada frente ao mar do Japão, do lado oposto ao do Pacífico.  Após inauguração em 1968, para sediar a Olimpíada, a passada, de Tóquio, esta é primeira linha shinkan-sen que liga ao lado oposto do Pacífico.  

             Eu, pessoalmente, em 1986, há 38 anos, tive oportunidade de viajar num deste, de Tóquio ao Himeji, na direção ao extremo sul do país.  Lembro-me que eles, japoneses, tinham o orgulho de dizer que os "shinkan-sen" eram de propriedade privada.  Os trens andam a uma velocidade de 300 Km/h, ou pelos túneis ou sobre viadutos, para evitar "cruzamentos" que diminuiria a velocidade. 

           Fiz, com muito orgulho, há poucos dias, uma matéria sobre a inauguração do "trem metropolitano" da cidade de São Paulo estendido até a cidade de Campinas, cuja velocidade média é de 80 km/h.  Infelizmente, o projeto de "trem bala" que ligaria o Rio de Janeiro a São Paulo, não saiu do papel, para tristeza dos cariocas e paulistas.   

          Este contraste de desenvolvimento entre dois países, que umbilicalmente estou ligado, me deixa muito triste.  Vocês não imaginam o quanto decepcionado fico, quando vejo o nosso Presidente Lula, discutindo o preço de arroz, como se esse fosse o assunto o mais importante do País.  O fato é que, após 1 ano e 2 meses de governo, o Presidente da Lula, ainda não apresentou a sua "política econômica", que já referi em várias postagens minhas, para orientar e direcionar os investimentos  no  Brasil, incluindo nela as infraestruturas necessárias como transporte ferroviário de alto desempenho como o desta matéria.

           Presidente Lula, o problema do País não se resume ao preço do arroz ou da picanha, mas sobretudo da ausência de uma política econômica que conduza o Brasil ao G7, no lugar da França, o sétimo colocado.  Só mesmo a política econômica faria com que todos do setor produtivo, caminhassem no mesma mesma direção, a do desenvolvimento do País. 

          Enquanto isto não acontece, o Brasil anda no túnel da escuridão e espero que, em breve, o nosso País, caminhe pelos viadutos, em alta velocidade, para que cada um de nós, tenhamos orgulho de dizer que o Brasil faz parte do mundo desenvolvido.  O povo brasileiro acostumou com as migalhas que as são proporcionadas.  Nas quais, eu me incluo.

          Espero que a ministra do Planejamento e o ministro da Economia, acordem e não corram atrás de medidas paliativas, todas feito "nas coxas" ou "sobre as coxas" !   O País, ainda vive, idade das pedras, infelizmente!

            Acorda, povo brasileiro!

            Ossami Sakamori    

sábado, 16 de março de 2024

Os efeitos dos plásticos nos seres humanos.

 
Crédito de imagem: Folha

A Folha de São Paulo de hoje, traz importante matéria para todos brasileiros e em especial para os ambientalistas.  Trata-se dos resíduos sólidos, em especial, dos plásticos de toda natureza, que somente uma parte deles vai para reciclagens de resíduos sólidos, mantidos, via de regra pelas prefeituras municipais.   

           Embora o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, denominado de Pnuma, tenha identificado cerca de 13 mil substâncias químicas em plásticos, os cientistas europeus, ainda diz a matéria da Folha, identificou mais de 16 mil substâncias químicas em plásticos.   E, pasmem, um quarto delas ou cerca de 4 mil substâncias são considerados perigosos para a saúde humana e ao meio ambiente.  

           O Conselho Norueguês de Pesquisa buscam elaborar o "primeiro" tratado do mundo para combater a crescente poluição plástica, já que são produzidos todos anos, cerca de 400 milhões de toneladas de resíduos plásticos são produzidos todos anos no mundo.    A consequência é que os plásticos acabam indo para os mares, causando danos à vida marinha como as das tartarugas marinhas, dos golfinhos, dos tubarões e das baleias que ingerem os resíduos plásticos, causando danos para a vida marinha e para o meio ambiente marinho. 

        Já que as autoridades dos países banhados pelos mares e oceanos, não tomam providências para "despoluição" do meio ambiente, as ONGs, deveriam "descer dos palanques" de discursos fáceis e "arregaçar as mangas" para minorar os efeitos da poluição devido aos plásticos.   

          A poluição devido aos plásticos, só mesmo colocando a "mão na massa" para tentar curar a ferida aberta pela própria humanidade.   

              Ossami Sakamori 

sexta-feira, 15 de março de 2024

A bolha de imaginação do Lula

 


Crédito de imagem: VEJA

A revista Veja traz na sua página interna, comentário sobre a "bolha" que vive o Presidente Lula no seu mundo político.  Achei pertinente a imagem do nosso Presidente da República postada naquela revista em que sou assinante, há décadas.  É verdade que o Presidente Lula vive na sua bolha de imaginação. 

            A pessoa do Lula tem vivido momentos de auge política, neste terceiro mandato como Presidente da República, vencido que foi contra o adversário político do Partido Liberal, que apregoava a economia liberal com fundamentos da Universidade de Chicago, como assim ficou conhecido.   Ele, Lula tem feito périplo pelo mundo desenvolvido e recebido com muito "afago" por ter conseguido chegar ao terceiro mandado, mais do que pela sua qualidade de administrador público.

          O Presidente Lula tem conduzido as suas ações, sobretudo na política global, participando de reuniões do G7, como convidado e como presidente temporário do G20, neste ano.  O seu mundo está no seu imaginário, dentro da sua "bolha" que ele próprio criou, para satisfazer o seu "ego", mais do que ao serviço da República Federativa do Brasil.  Assim, também, acontece no plano político interno.   O Presidente Lula, imagina estar no centro das decisões políticas, não importando se o resultado seja positivo ou negativo para maioria dos 203 milhões de seus "súditos".   Ele sendo o "centro" está tudo resolvido.  

      O Brasil está numa espécie de encruzilhada no campo econômico.  Passado um ano e dois meses, o País não está contemplado, ainda, com a "política fiscal" com equilíbrio das contas públicas.  O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta em vão com o seu "arcabouço fiscal" equilíbrio entre arrecadação e gastos públicos.   A situação fiscal do País é de "arrepiar os cabelos" de qualquer analista da macroeconomia. 

            O mais grave é a "ausência" de uma "política econômica" que oriente e contemple os diversos segmentos produtivos do País.   O Brasil, no sentido da macroeconomia, é como um veículo desgovernado descendo ladeira abaixo, sem saber o destino certo, deixando, a população brasileira, incrédula, apesar da capacidade produtiva do País, em qualquer segmento da economia.  

             Enquanto isto, o Presidente Lula corre atrás do seu cobiçado Prêmio Nobel da Paz, na sua "bolha de imaginação".  

            Ossami Sakamori

quinta-feira, 14 de março de 2024

Conheça o novo Vitz da Toyota

 

A montadora Toyota do Japão lançou nessa última quinta-feira, dia 7, em Tóquio, Japão, o sua última  versão  do carro popular, a Toyota Vitz, um compacto de baixo custo.  Lá na terra do sol nascente, se denomina de "keisha", que em português equivale a "carro econômico".  

       Embora, o principal mercado de veículos seja o mercado doméstico e o  sudeste asiático, onde se situam os principais clientes de automóveis japoneses, não só da montadora Toyota, mas de outras fábricas daquele país,  porém, vocês sabem melhor do que este que escreve, de que o mercado de veículos é transnacional.    A escala de produção é que define o preço de produtos acabados, mas sobretudo de produtos industrializados de alto consumo.  Dentro deste contexto que é lançado o "Vitz", o carro popular da montadora Toyota.  

           O lançamento do "Vitz" coincide com a entrada dos carros chineses, o "Byd", no Brasil, cuja semelhança de ambos é impressionante, um é focinho do outro, como dito em ditado popular.  Ambos veículos devem chegar ao consumidor brasileiro, ao nível de R$ 100 mil para cima.   Não se sabe ainda, mas, há possibilidade de fábrica no Brasil venha ter a plataforma de montagem e venda para a América Latina.  Por enquanto é apenas minha ilação sobre a matéria.  

           Que tenhamos um ótimo dia, com a notícia do novo "Vitz" da Toyota!   E, deixo a pergunta: "O carro popular que é caro ou a renda do brasileiro que é baixo?"

                Ossami Sakamori

quarta-feira, 13 de março de 2024

A Petrobras vai para onde, Presidente Lula?

 

Segundo a grande imprensa, Presidente Lula criticou a distribuição de dividendos da Petrobras e disse que não é possível atender "apenas à choradeira do mercado", se referindo ao mercado financeiro.  A entrevista gravada foi dada nessa segunda-feira, 11/3 ao SBT e postada nos jornais de circulação nacional.  

          O Governo federal, em querendo, pode e deve fazer críticas à direção da Petrobras, porém os critérios para distribuição de dividendos em razões de lucros, é de competência do Conselho de Administração compostos pelos membros indicados pelos acionistas majoritários e minoritários, conforme manda a Lei das Sociedades Anônimas.  

          A composição das participações na Petrobras, empresa de capital aberto, está distribuída na forma que segue:

Capital TotalQuantidade das ações%
Governo Federal3.740.470.81150,26%
ADR Nível 32.077.840.49627,92%
B3 – Estrangeiro (Resolução n° 2.689 C.M.N)1.043.204.05314,02%
Investidores institucionais257.611.6243,46%

             Como pode ver no quadro acima, além do Governo federal, há participação de capital estrangeiro, investidores institucionais como fundos de pensões e pequenos acionistas pulverizado no mercado financeiro nacional e internacional.

           A Petrobras é uma Companhia de controle do Governo federal e sob direção dela a Diretoria é indicada pelo Governo, que no passado recente, houveram falcatruas, que foram intensamente noticiados pela imprensa à época dos acontecimentos.   Os detalhes das falcatruas ou corrupção estão, resumidamente, narradas por mim numa matéria escrita em abril de 2014, exatamente há 10 anos.  A matéria Petrobras. Dilma e Graça Foster são incompetentes!   mostra o que ocorrera à época na gestão do PT, o partido a que pertence o atual Presidente da República.  

         Tamanha ira do Presidente Lula, só pode ser explicado pela gestão "competente" do atual presidente da Companhia e não atendimento à distribuição de recursos lícitos e ilícitos aos seus aliados políticos.  O diálogo que teria ocorrido entre o presidente da Petrobras e o Presidente da República, só tem Deus como testemunha.  

         E, nós contribuintes, onde encontramos?

         Ossami Sakamori    

terça-feira, 12 de março de 2024

Drex será a nova moeda digital

 

O papel moeda como nós conhecemos, as notas de R$5, R$10, R$50, R$100 e R$ 200, junto com as moedas americanas como US$ 100, serão substituídos por moedas digitais até o final deste ano, segundo o Banco Central do Brasil.  É a "digitalização" da moeda, que deverá ser adotada, nos próximos anos por outros países do mundo global.   Isto não acontecerá, repentinamente, de um dia para outro e virá com ampla campanha publicitária feita pelo Banco Central do Brasil.   A rotina da sua vida, vai mudar pouco, porque você já está usando os sues pagamentos pelos cartões de débito ou cartões de crédito. 

          Segundo o Banco Central do Brasil, a Drex vai permitir que vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes estejam à sua disposição.  Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex do Banco Central, que é um "ambiente" em desenvolvimento utilizando a tecnologia de registro distribuído ou Distributed Ledger Technology (DLT).  Para ter acesso à Plataforma Drex, você precisará de um intermediário financeiro como bancos.  Esse intermediário financeiro é que fará a transferência do seu dinheiro depositado em conta na sua carteira digital do Drex, para que você possa realizar transações financeiras com segurança total.

          A moeda digital Drex terá garantia do Banco Central do Brasil. Isto significa que a moeda digital Drex terá "lastro" ou seja, terá um responsável pela movimentação que é o próprio Banco Central, tal qual acontece hoje como a moeda "real".   A única diferença é que não haverá "papel moeda" para você "guardar" na sua carteira ou guardar nos "cofres" como fazem traficantes de drogas ou os dinheiros ilícitos de corrupção.  Desta forma, não haverá possibilidade de carregar nas "cuecas" como fazem alguns políticos que tentam esconder os dinheiros provenientes de atividades ilícitas.

            O Drex digital será muito diferente das moedas digitais como Bitcoin, que muitas vezes são utilizados em transações ilegais e não tem garantia do Banco Central do Brasil e por nenhum Banco Central do mundo.  Além de Bitcoin serem utilizados em transações ilegais, não tem "lastro" ou "garantia" de um órgão do Governo e enganam a população com a "falsa imagem" de "garimpar as moedas digitais", como se elas fossem garimpos de ouro.   

           O Drex será moeda digital brasileira, que gradativamente, vai substituir a moeda papel "real".  O Drex em sendo moeda do País, terá valorização ou desvalorização conforme a inflação do período como que acontece com o Real papel moeda.   Creio que o Banco Central dará prazo para recolher o Real papel.  Isto virá com uma ampla divulgação pelo Banco Central e pelos ministérios da área econômica como Planejamento e Fazenda.

           Drex será a nova moeda digital.

           Ossami Sakamori


segunda-feira, 11 de março de 2024

O bom exemplo vem de Portugal

 

Ontem, domingo, dia 10, veio do Portugal um sinal de alerta aos eleitores brasileiros, que vivem os "contos de fada", apregoados pelo atual mandatário do País, o Presidente Lula, PT/SP.  Com a menor abstenção em uma década, os portugueses foram às urnas em eleições para escolher um novo Parlamento, que corresponde à nossa Câmara dos Deputados.   Em disputa apertada, a Aliança Democrática, composto de tradicionais partidos da direita, que levou o maior número de cadeiras no Parlamento sagrou-se vencedor.   Porém, o grande destaque foi a legenda Chega, que se consolidou como a terceira maior força política do país e se tornou  a peça chave para formação do novo Gabinete, que comandará aquele país nos próximos 4 anos.

             Sem dúvida, quem acompanhou o desenrolar da campanha eleitoral, como eu fiz, através de TV portuguesa, a coligação Chega, composto pelos políticos da extrema direita, que, publicamente, declarou o Presidente Lula como "persona non grata" naquele país.  Na minha opinião, esta foi a forma declarada de mostrar, uma maneira explícita de ir contra o "socialismo" praticado naquele país, até então, pelo Partido Social.   Partido Social português perdeu a eleição e a coligação vencedora, Aliança Democrática e Chega, devem priorizar aos problemas internos do Portugal, que tem um imenso contingente de pessoas jovens buscando rendas nos países que compõe o bloco da União Europeia.   Apesar de Portugal fazer parte do bloco, o país vive como apêndice da União Europeia, tal qual faz o Brasil, com "pires na mão" pedindo ajuda financeira aos países além mar.  

           A situação do Portugal não difere muito da situação do Brasil ou vice-versa.  Como mostrado nas matérias precedentes, o nosso País busca "desesperadamente" os investimentos estrangeiros e se encontra "exportador" de mão de obra capacitada, sobretudo as de nível superior.  Infelizmente, o Brasil é espelho do Portugal, o nosso país depende, infelizmente,  "desesperadamente", de investimentos estrangeiros, para tentar conter a "evasão" de mão de obra qualificada. 

          Que os políticos brasileiros de todas colorações partidárias, prestem atenção no que vem ocorrendo no país que deu origem a cultura brasileira, sobretudo o atual Presidente Lula, que mereceu críticas pela atual coligação partidária, Chega.   Chega de "pirotecnia" e vamos mostrar que o Brasil disputa o lugar de 8ª potência econômica do mundo global. 

         PS:  Em nenhum momento, tive  intenção de ofender o povo lusitano, muito ao contrário, estou mostrando o exemplo a ser seguido pelo povo brasileiro. 

                 Ossami Sakamori   

domingo, 10 de março de 2024

Toyota investirá R$ 11 bilhões no Brasil


Na matéria de ontem, escrevi sobre a situação econômica do País, com mão de obra qualificada procurando países do primeiro mundo, diante da pouca oportunidade de trabalho no Brasil.   Pois, hoje, darei notícia um pouco mais animadora sobre o setor industrial, sobretudo na área da indústria automobilística, o carro chefe da indústria no País e no mundo global.  
        A montadora japonesa, a Toyota, anunciou um investimento adicional de R$ 6 bilhões no Brasil, totalizando R$ 11 bilhões até 2030.  Segundo a companhia japonesa, os investimentos serão realizadas para expandir a capacidade de produção de veículos motores, além do lançamento de carros inéditos com tecnologia híbrida flex.
           Pelos cálculos da Anfavea, entidade que representa a indústria automotiva, há perspectiva de aportes de R$ 117 bilhões pelas indústrias do setor até 2029.  Não importa que os investimentos serão feitos ao longo dos próximos 5 anos.  O que importa é que o carro chefe do setor industrial, o automotivo, resolveu continuar investindo no Brasil, após o fechamento de fábricas de importantes de montadoras como a Ford e Volkswagen.   
            Creio importante, a Toyota investir no Brasil, com uma nova tecnologia, criando assim oportunidades únicas para os fornecedores de autopeças, já consolidados, no País.  A importância do investimento do setor automotivo, não é somente pelo que representa o setor, mas pelo fato do setor automotivo serem o "carro chefe" do crescimento industrial do País. 
          O anúncio da Toyota, para mim, em especial, tem duplo significado, sendo eu, filho de imigrantes da terra do sol nascente, que acreditaram no Brasil.  A montadora Toyota vem consolidar a relação cultural e comercial  do Japão com o Brasil.   Vamos torcer para que as indústrias de outros segmentos venha aportar os investimentos no País. 
            O Brasil não é apenas do Presidente Lula e nem tão pouco exclusividade do PT.  O Brasil é de todos nós, contribuintes de impostos que sustentam os três poderes da República, além de promover oportunidades ao povo brasileiro!
            Ossami Sakamori      

sábado, 9 de março de 2024

Eu quero o meu Brasil de volta!


Não sei onde o País perdeu o "elo" do desenvolvimento sustentável.   Infelizmente, eu como analista da "macroeconomia", fico assustado com a atual situação do Brasil, cujo país os meus descendentes, tanto quanto aos de vocês, vão viver nas próximas décadas.  Deixo claro, também, que a observação que farei aqui, é sobre administração federal dos sucessivos Governos da União, deste e dos anteriores.

        Vejo com tristeza nos noticiários recentes, a emigração crescente de brasileiros que procuram oportunidade de trabalho no exterior.   Chamou-me atenção, dois clássicos exemplos do que ocorre com a vida dos brasileiros expatriados.   O primeiro foi de uma senhora humilde que trabalha como "doméstica" num país escandinavo, que ganha equivalente a cerca de R$ 30 mil mensal e já possui uma pequena casa "quitada" e um veículo para sua locomoção.  O segundo exemplo é de uma senhora baiana que ganha dinheiro em Portugal, vendendo os seus "acarajés", também, possuidora de reservas em dinheiro para o seu futuro.   O terceiro exemplo vem dos descendentes de imigrantes japoneses, tanto quanto eu, em sua maioria com formação acadêmica, cerca de 250 mil, trabalhando nas fábricas ou em serviços braçais no Japão, competindo com as pessoas oriundas das Filipinas, sudeste da Ásia.   Como já comentei anteriormente, o Brasil é exportador de "mão de obra qualificada", muitas vezes com formação acadêmica que faz inveja aos países desenvolvidos e importador de tecnologias como as das montadoras, que o Governo cria incentivos fiscais para que se instalem no País.    

           O segundo noticiário é sobre as nossas mazelas nos atendimentos à sua própria população, como contraprestação do Governo federal à enorme carga tributária que impõe aos contribuintes.  Falo da vacinação do contra "dengue", cuja matéria vocês poderão acessar no É bom não cuspir para cima, onde mostro a inoperância e irresponsabilidade são visíveis.  Eles são bons para aparecerem na foto, como a do topo desta.

          E para completar a desgraça, as nossas contas públicas, estão nas alturas.  No ano passado, 2023, o Governo federal apresentou o "déficit nominal", cuja conta leva em conta os juros e amortizações da dívida do Tesouro Nacional, divulgado pelos próprios Ministérios da área econômica,  que ultrapassou a estonteante número de R$ 1.000.000.000.000 (um trilhão) de reais, considerado juros e amortizações.   O País terminou com a dívida pública líquida de R$ 6,52 trilhões, em 2023, já descontado a Reserva cambial.  

            Enquanto as nossas "contas públicas" estão "na hora da morte", a equipe do Presidente Lula, finge que o problema não é com ela.  E de quebra, resolve dar lição para para Israel, países africanos e países caribenhos, promovendo benesses com os recursos do BNDES, o nosso Banco de Fomento.  

             Eu quero o meu Brasil de volta!

            PS: O Brasil que me refiro é o mesmo dos 203 milhões de brasileiros, patriotas, de todos rincões do País. 

             Ossami Sakamori  

sexta-feira, 8 de março de 2024

Enquanto o País padece, Presidente Lula esbanja

 

O Governo federal comemora o resultado primário das contas do Governo Lula para o mês de janeiro, com crescimento de receita líquida de R$ 236,1 bilhões, correspondente a 2,3% em termos reais, comparando com o mesmo período, dos 12 meses precedentes. 

         Em números absolutos, o resultado primário, que leva em conta apenas as despesas do Governo federal, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública, muito menos amortização do principal dela, acusou "déficit primário" de R$ 236,4 bilhões, considerado os últimos 12 meses, terminado em janeiro de 2024.  O número é alarmante, considerando que no mesmo período,  terminado em janeiro de 2023, houve "superávit primário" de R$ 49,4 bilhões.   

              
        A tabela acima, mostra o detalhamento das contas do Governo federal, para aqueles que tem curiosidade em saber.  Vocês o encontrarão nos sites oficiais do Governo federal ou no site do IPEA.

          O fato é que o Governo do Presidente Lula, vem gastando muito mais do que arrecada de impostos e contribuições, estes últimos acima da capacidade de pagamento da classe média, os maiores pagadores de impostos no País.  Não se insere nas contas acima, os impostos e contribuições devidos aos estados e municípios.  Grosso modo, quase metade do que você ganha vai para pagamento de despesas dos governos em três níveis, direta ou indiretamente.  Grande parte dos impostos e contribuições devido aos governos, já vem embutidos nos preços dos produtos que você adquire.  

         Só de pensar, eu, como contribuinte, sinto o peso de ser obrigado a carregar nas costas, os políticos em todos os níveis, sobretudo os do Governo federal, que viajam em jatinhos da FAB, com despesas todas pagas em hotéis de 5 estrelas, tal qual um "novo rico".  

             Ossami Sakamori

quinta-feira, 7 de março de 2024

A conta da reoneração quem paga é você !

 

O governo Lula, manda para o Congresso Nacional, Medida Provisória, que reonera a "folha de pagamento" dos funcionários e proíbe que as empresas beneficiadas reduzam o seu quadro de colaboradores, contrariando a Lei  de desoneração, recentemente, aprovada pelo Congresso Nacional, numa verdadeira afronta ao Poder Legislativo. 

         Segundo a proposta, o primeiro grupo, com atividades como transporte de cargas e passageiros, as seguintes alíquotas: 

10% em 2024; 

12,5% em 2025; 

15% em 2026; e

17,5% em 2027. 

        O segundo grupo, que contempla a indústria têxtil, a construção de rodovias, redes de abastecimento de água e coleta de esgoto, obras de urbanização e a edição de livros, jornais e revistas:  

15% em 2024;

16,25% em 2025; 

17,5% em 2026; e

18,75% em 2027.

     As medidas são necessárias e imprescindíveis para cobrir os "rombos fiscais" ou "déficits primários", previstos para este ano, o de 2024.   Como é de conhecimento de vocês, as contas do Governo federal de 2023 fecharam com "déficit primário" ou  o "rombo fiscal" de R$ 230,5 bilhões, equivalente a 2,12% do PIB, segundo o relatório do Tesouro Nacional no dia 29/1/2024.  Ainda, segundo Tesouro Nacional, o resultado das contas públicas é o segundo maior da história, inferior apenas ao registrado em 2020, de R$ 939 bilhões, o ano que as despesas públicas dispararam com o combate à pandemia de Covid-19.

         A história se repete nos governos perdulários do PT.  O último governo do PT, a da Dilma Rousseff, em 2015, fechou com "déficit primário" de R$ 114,9 bilhões, resultado das "pedaladas fiscais" do Governo federal.  A Presidente Dilma, PT/MG, teve o seu mandato "cassado" pelo Congresso Nacional, pela gestão temerária, assumindo no seu lugar, o seu Vice, o Michel Temer.  A triste história do País, que todos nós conhecemos originou-se na tentativa de Presidente Dilma em "camuflar" os "rombos fiscais".   

           O governo do Presidente Lula, tenta "zerar" o "déficit público" neste ano, com aumento da carga tributária, com reoneração da folha de pagamentos ou aumento da carga tributária.  Porém, mesmo com a reoneração da folha de pagamentos, a tendência das contas fiscais, do ano em curso, deve terminar com um novo "déficit primário" ou "rombo fiscal", como eu o denomino.  

           No final das contas, o aumento da carga tributária devido a reoneração da folha de pagamentos, quem paga é você, otário, contribuinte!  Não se iludam!

                 Ossami Sakamori           


quarta-feira, 6 de março de 2024

Presidente Lula libera R$ 93,142 bilhões de Precatórios

 
A alegria incontida !

No apagar das luzes de 2023, no dia 20 de dezembro de 2023, o Presidente Lula editou a medida provisória, MPV 1200/2023, que abre crédito extraordinário de R$ 93,142 bilhões para quitar "estoque" de sentenças judiciais transitadas em jugado, ou seja, sem possibilidade de novos recursos de União recorrer na Justiça, sem mais nenhum recursos para postergação de pagamentos, os créditos são denominados de "precatórios", devidos pela União, leia-se Governo federal. 

         Do montante aludido na MP  o Presidente Lula, anunciou a liberação do montante de R$ 30,1 bilhões para quitação imediata, sem mais recursos, baseado na MPV 1200/2023, ainda no mês corrente.  A quantia é parte do montante previsto para o ano de 2024 e inicialmente programado para ser quitado em julho.   No entanto, o pagamento foi antecipada para o mês de fevereiro.   Ainda, a Justiça Federal liberou R$ 27,7 bilhões para pagar aposentados e pensionistas do INSS, que venceram ações de concessão ou revisão do benefício no Judiciário.

         O assunto virou polêmica após a declaração do ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, PDT/CE, de que um ou dois bancos teriam ganho cerca de 50% do montante liberado.  O assunto virou polêmico, porém a verdade é um pouco diferente.   Quem ganhou, na verdade, são os "investidores especulativos" e os Fundos de Pensões de estatais, que adquiriram  no mercado, os Precatórios de diversas naturezas, nos tempos em que os precatórios eram pagos com bastante atraso, pagando entre 35% a 40% do valor corrigido à época da negociação.   Os precatórios de natureza alimentar, eram negociadas com deságio menor, uma vez que tinha "certa" prioridade nos recebimentos.  

              Na fala do Ciro Gomes, o que tem a reparar são apenas no que toca aos destinatários dos pagamentos de Precatórios devido a União.  Não são os bancos que obtiveram os lucros astronômicos, mas sim, os Fundos de pensões e grandes fortunas, que especularam os seus ativos em Precatórios da União.   A atividade de compra e venda de ativos não é irregular, mas onde acontecem as "grandes vantagens", que normalmente tem os "espertos" que auferem lucros fabulosos à custa de desgraça dos verdadeiros demandantes de créditos junto à União.  

            O fato da edição de Medida Provisória de liberação dos Precatórios, no apagar das luzes do ano de 2023, num montante bastante expressivo, é de "supor" que atrás disso tudo, deve ter havido "transposição" de vantagens ilícitas nos Ministérios do Planejamento e da Fazenda.   Assim como acontece com tudo no País, onde envolve grande volume de dinheiro, sobretudo na esfera do Governo federal e em especial ao do Presidente Lula, cujo histórico não são tão cartesianos, a dúvida do Ciro Gomes passa a ser pertinente, só mudam os detalhes dos possíveis e prováveis delitos.  

             Ossami Sakamori

terça-feira, 5 de março de 2024

Dividir o bolo, antes ou depois de crescer ?

 

Os governadores do sul e sudeste do País perderam paciência com inaptidão do Governo federal nos tratos sobre o desenvolvimento do País e estão unidos em torno do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, o COSUD, criado em 2019 com o objetivo de fortalecer a cooperação entre os Governos de ambas regiões e assim impulsionar ações socioeconômicas e ambientais em prol do Brasil.  


         O objetivo do COSUD, segundo os govenadores, é suprir a falta de ações do Governo federal em diversos setores da economia,  avocando para si, a política de desenvolvimento do País, passando de participação passiva para participação ativa, no desenvolvimento da região.  A região possui 120 milhões de habitantes e as duas regiões, sul e sudeste, respondem por 70% do PIB nacional, segundo IBGE.

       Sobretudo neste Governo, o do Presidente Lula, onde as gastanças são visíveis nas estruturas pesadas do Governo federal e sem nenhum projeto de desenvolvimento que se destaque.  Pela estatística, o restante do País, com cerca de 83 milhões de habitantes, com bolsões de pobrezas visíveis comparado com o restante da região do Brasil.   Grosso modo, a região considerada, Sul e Sudeste, corresponde a cerca de 1,5 milhões de Km2, comparada com a área total do território brasileiro que é de 8,5 milhões de Km2.  

          A região Sul e Sudeste se compara a qualquer país do primeiro mundo, em termos sócio/econômico, além de estar inserido no clima temperado,  devido aos efeitos do El Niño e La Niña.  Digamos que a região Sul/Sudeste é desejo de muitos habitantes do planeta.  A coincidência, também, é que a região considerada recebeu imigrantes europeus e asiáticos, que influíram decididamente no desenvolvimento da região.               Sem demérito para demais regiões do Brasil, o Consórcio Sul/Sudeste poderá ser o início do marco de desenvolvimento sustentável do País.  O desenvolvimento da região se espalhará para o restante do País, com certeza!  Cabe aqui, a "frase máxima" do professor Delfin Neto:  Dividir o bolo, antes ou depois de crescer?

             Ossami Sakamori  

segunda-feira, 4 de março de 2024

Brasil cresceu 2,9% em 2023 !

 

A boa notícia é que o Brasil teve o seu PIB - Produto Interno Bruto do ano de 2023, com crescimento de 2,9%, ante o ano de 2022, de acordo com o IBGE.  No entanto, a estatística mostra a tendência de estabilidade nos últimos dois trimestres, normalmente os meses "bons" para economia porque engloba o período que antecede ao Natal.    Digamos que o mercado financeiro respirou aliviado, porém, com um "pé atrás", analisando o "espelho" do desempenho do ano como um todo.   Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é um grande feito, sendo ele um "marinheiro de primeira viagem" no mais importante função do Governo federal.  

            O Produto Interno Bruto (PIB) terminou o ano de 2023 com crescimento de 2,9%, no entanto, o terceiro trimestre do ano, o PIB ficou praticamente estável, registrando crescimento inexpressivo de 0,1% frente ao resultado do trimestre anterior e o quarto trimestre com índice de crescimento na marca da estabilidade ou seja, crescimento 0%A economia do ano de 2024, deve espelhar à do ano passado, com crescimento no primeiro semestre, puxado pelo resultado do agronegócio e estabilidade no segundo semestre.   

           O que importa, no entanto, para o País e para o mundo global é o resultado do ano, que reflete a média do crescimento do País para aquele determinado ano.  Para os demais setores da economia, como o setor industrial, comercial e de serviços, além do agronegócio, o crescimento da economia registrou estável em relação ao ano anterior.

           
          O gráfico acima, mostra o resultado do crescimento do PIB nos últimos períodos do Governo federal, faltando acrescentar o resultado do ano de 2023, que, por coincidência, é o mesmo de 2022.  Fica aqui, o agradecimento ao site "Poder 360", ao qual me recorro, invariavelmente, para postar os gráficos preciosos.    Ainda para explicar o gráfico, o Brasil teve os resultados negativos do PIB, nos anos de 2014/2015, governo Dilma, PT/MG e o resultado do ano de 2020, acometido que foi o País, com a pandemia Covid-19.   

            Felizmente, independe dos "governos" e do "desgovernos", o Brasil vem sustentando o crescimento econômico ao longo dos anos, sendo hoje, a 9ª economia do mundo, faltando ultrapassar a Itália e França para fazer parte do grupo dos países mais desenvolvidos do mundo contemporâneo, o G7.   Enquanto isso, o Presidente Lula vai se contentando em sediar a Conferência do G20, o grupo de 20 nações mais desenvolvidos do mundo, medidos em PIB, que leva em conta apenas a referência econômica.   Culturalmente, o Brasil deixa muito a desejar, como é sabido por todos vocês.  

            Com inúmeros desastres verbais do Presidente Lula, este, no afã de conquistar o Premio Nobel da Paz, o Brasil vai criando arestas desnecessárias com o mundo ocidental, os verdadeiros parceiros da sustentação do crescimento econômico do País.  Esquece o Presidente Lula que o Israel, o país com o qual entrou em conflito verbal, é o único país que fornece os imprescindíveis instrumentos para a Embraer.

            Enfim, o Brasil de todos nós, mostrou, mais uma vez, a sua força, com o crescimento de 2,9% em 2023, apesar do Fernando Haddad à frente do Ministério da Fazenda.   

        Ossami Sakamori

domingo, 3 de março de 2024

Marina Silva, a Amazônia é nossa!

Crédito da Imagem: Diário do Poder

A ministra Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente afirmou na COP 28, realizada em Dubai, que as queimadas nas florestas da Amazônia, na sua gestão, comparada com o mesmo período do Governo do Presidente Bolsonaro, teria diminuído em mais de 20%.  Foi uma forma de chamar atenção, à época, para a sua gestão a frente do seu Ministério.  
            Infelizmente, as queimadas continuam como dantes, independente dos governos de plantões.  Com 22 mil focos de queimadas, Amazônia tem o pior outubro em 15 anos, segundo WWF Brasil.  Com a seca severa que atinge a Amazônia, ainda segundo WWF, o bioma contabilizou 22.061 focos de queimadas só no mês de outubro, a "pior marca para o mês nos últimos 15 anos".  Um aumento de 59% em comparação a outubro de 2022, quando foram detectados 13.911 focos.  Convém à ministra Marina Silva retificar os dados na próxima conferência COP29, que se realizará no Azerbaijão, no mês de novembro deste ano.   
           Como na matéria precedente, referente a da matéria sobre epidemia da dengue, seria conveniente que os ministros do Governo Lula façam as comparações com os dados do próprio governo, porque os números estão apresentando piores do que os dados do Governo anterior, ao do Presidente Bolsonaro.   Essa paranoia de comparar dados deste governo com o do governo anterior, só  causam vergonha perante o mundo global.   Roupa suja se lava em casa, já diz o ditado popular.
            Tudo que acontece na Amazônia é importante para o mundo, a medida que o ecossistema, um dos mais importante do planeta, correspondente a mais de 4,5 milhões de km2, maior que muitos países do mundo e que sob ele vivem cerca de 35 milhões de habitantes.   As queimadas são apenas o retrato da realidade dos biomas: Amazonas, pantanal, cerrado e agreste.  O País merece ter um ministro ou uma ministra do Meio Ambiente, com competência e visão para enfrentar o grande desafio da preservação da Amazônia, que é mais importante para nós brasileiros do que para o restante do planeta.  
            Esse açodamento do Presidente Lula e da ministra Marina Silva em "quererem ser" os líderes mundiais, tentando mostrar o caminho para outros povos, como para o Israel e a Venezuela, do que tratar dos problemas no Brasil, tem causado desconforto enorme para a diplomacia brasileira.   
              Presidente Lula, as queimadas estão acontecendo, no nosso próprio território, em extensão maior do que aquelas do seu antecessor Presidente Bolsonaro.   Para completar, a sua ministra do Meio Ambiente, continua a "não entender" sobre os diversos  biomas do nosso País, preocupada que está em mostrar ao mundo a sua "competência" nos tratos sobre o meio ambiente.   Ambos gostam de "holofotes" da mídia global, do que atender as demandas da população brasileira.
              Ministra Marina Silva, a Amazônia é nossa, portanto devemos cuidá-la com maior atenção e muito carinho.   
           
              Ossami Sakamori 

sábado, 2 de março de 2024

É bom não cuspir para cima !

 

Ontem, assisti entrevista da ministra Nísia Trindade Lima, acerca da epidemia do "dengue" no País.  Fiquei surpreso com a falta de estrutura do Ministério da Saúde, que tem um dos maiores orçamentos do Governo federal.  Disse, a ministra, textualmente, que o País não está preparada para epidemia, se esta vier a se alastrar na velocidade é que a população está sendo sendo acometido com a doença, que muitas vezes, são fatais.


             Até quinta-feira, dia 29, o Brasil atingiu a marca de 1 milhão de casos de dengue registrados em 2024. Os dados são do Ministério da Saúde: São 1.017.278 casos, com 214 mortes.   O mais triste disso tudo é que o Ministério da Saúde, segundo a ministra, já tinha previsão deste quadro desde ano passado.  O resultado é que a situação pode piorar nos próximos dias... 

        A ministra da Saúde está em tratativa com o Instituto Butantan e com a Fiocruz, para viabilizar, em parceria estratégica, visando aumentar a produção de vacinas de dengue no Brasil.  Segundo a própria ministra, a produção de vacina, o suficiente para atender a população vulnerável só acontecerá nos próximos 6 meses.   Até lá, vai continuar morrendo a população das regiões quentes onde proliferam os mosquitos da dengue.

           O que mais me surpreendeu foi que o Ministério da Saúde tinha o quadro da doença desde junho do ano passado, 2023.  Lembro-me bem, que na epidemia do Covid-19, a atual ministra da Saúde, na presidência da Fundação Fiocruz, foi um dos críticos mais ferrenhos críticos pela falta de providência das vacinas da Covid-19, nas mãos das transnacionais, pelo Governo Bolsonaro.  A própria Fiocruz que ela dirigia produziu vacina Astrazeneca em convênio com o Laboratório britânico. 

              Na cadeira de ministro da Saúde, a Nísia as coisas não acontecem tão facilmente, como ela imagina.  Há que compatibilizar a produção da vacina à necessidade de imunização da população, disse ministra Nísia Trindade.  Isto foi o que aconteceu na epidemia Covid-19.   As ideologias políticas, de qualquer lado, tanto da direita ou da esquerda, não pode ou não deveria prevalecer no trato das coisas públicas, sobretudo em saúde, educação e segurança pública.  

             Cuspir para cima, uma hora pode cair na sua própria cara, é como eu penso sobre o assunto presente.  E, aqui, fica o registro, para não ter dúvida, da minha admiração pela "competência científica" da Nísia Trindade, apesar de ela fazer parte do quadro de uma quadrilha de incompetentes. 

#  Denomina-se quadrilha, associação de mais de quatro pessoas

             Ossami Sakamori      

sexta-feira, 1 de março de 2024

Parabéns, Tarcísio de Freitas!

 

Bom dia!  Bom ano!  No nosso País, as atividades econômicas, só começam após o carnaval e depois do início das atividades escolares.  Vamos lá, aos fatos que é notícia mais importante, de ontem, quinta-feira.  Refiro-me ao leilão do trem denominado de intercidades, que ligará as cidades de Campinas e São Paulo, um eixo metropolitano importante do estado paulista, que sagrou-se como vencedor uma empresa chinesa, o único participante do leilão.   O tradicional empresariado brasileiro ostenta a sua bela sede na Avenida Paulista, mas é incapaz de mobilizar capital de risco para investimentos no País. 

         O trem intercidade, como é denominado, é uma extensão do trem metropolitano de São Paulo, que ligará esta cidade à cidade de Campinas, que deverá ser feita em 1 hora e custar aos usuários, o máximo de R$ 64.  No projeto, denominado de PPP - Parceria Pública Privada, o governo de São Paulo deverá arcar com 60% dos R$ 14,2 bilhões de investimentos previstos. 

    Isto tudo, no conceito geral da macroeconomia, faz parte da denominada "política econômica".  É um embrião de uma política econômica, muito reclamado por mim. A ausência dela, de uma "política econômica" que englobe todos os setores da economia é uma falha capital do Governo Lula, que só sabe falar em "acabar com a fome".  A "política econômica", que englobe todos os setores produtivos da economia, será o "eixo", o "sustentáculo" de uma política social tão reclamada pelo Presidente Lula.

           Se não fosse a iniciativa privada composta de setores industriais, comerciais e de serviços, contribuindo com os pesados tributos, não seria possível executar as obras sociais, que atende a necessidade da população, como este projeto de trem intercidade, que trará ao longo dos anos, além de investimentos expressivos, irão fortalecer a economia paulista. 

           Curiosamente, o Presidente Lula, está participando da reunião dos países caribenhos, tentando conciliar o conflito entre Venezuela e Guiana, como se os assuntos fossem assuntos "capitais" para o Brasil.   O ego do Presidente Lula falou mais alto do que os interesses do País.  Imagino que o Presidente de todos brasileiros, esteja mesmo de "olho" no Premio Nobel da Paz.  

          Os meus cumprimentos de hoje vão para o governador de todos paulistas e paulistanos, Tarcísio de Freitas, que trabalha "sol a sol", dia após dias !  Investimentos trazem outros investimentos! 

              Ossami Sakamori

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Lula sofre do síndrome do impostor

 

O Presidente Lula, de repente, está sofrendo do "síndrome do impostor", se satisfaz em fazer conferência para os chefes dos governos caribenhos, um punhado de pequenas ilhas no Caribe, mostrando o caminho de "matar a fome" da população e ser o "líder global", presidindo, pela vez, a presidência do G20, o grupo de 20 maiores economias do mundo.  

           É coisa da natureza humana, dele, Lula, em querer ser o "centro do mundo", tentando resolver as mais complexas disputas entre as maiores potencias do mundo como Estados Unidos, China, União Soviética, União Europeia, Reino Unido, Canadá e Japão.   Na viagem ao Suriname, quer resolver a situação de conflito entre Venezuela e Suriname, sobre a disputa de fronteiras entre dois países.    Vai esticar a viagem para participar da Conferência dos chefes de Governo dos países caribenhos (CARICOM), mesmo não sendo parte dela, para mostrar àqueles países a solução para "fome" da população.  

          Presidente Lula, se sente no "centro do mundo", querendo dar solução para o conflito entre Ucrânia e Rússia, no conflito entre Israel e grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, resolver o problema do meio ambiente do planeta terra com a promessa de "desmatamento zero" na Amazônia e se mete em assunto onde não é chamado, na África Oriental.   Onde ele passa, "quer chamar para si" o centro das atenções e acaba criando mais problemas do que soluções para os países envolvidos.  

          O Brasil já tem problemas de sobra, com pobreza batendo às portas das populações de periferia de grande centros urbanos e nos esquecidos sertões nordestinos e mas florestas tropicais brasileiras.   De quebra, a violência urbana assola os grandes centros urbanos, sobretudo nos aglomerados urbanos esquecidos pelo poder público e nas mãos dos crimes organizados como o Comando Vermelho.  

            Pensa o Presidente Lula, como que "de repente", a pobreza no Brasil acabou.  Pensa ele, que, com a chegada dele à Presidência da República, as populações de baixa renda, os favelados e nordestinos do sertão, fazem 3 refeições completas ao dia e nos finais de semana ainda fazem os seus churrasquinhos de picanha.  A realidade é bem diversa das histórias contadas pelo  Presidente Lula.   O Brasil é feito de todos nós, com muito sacrifício e trabalho árduo, de sol a sol, pela população produtiva.  A solução para o Brasil não está no curto prazo, mas com planejamento e muito suor, de "sol a sol", de "segunda a segunda".   

         As belas praias do Caribe, são para poucos!  O Presidente Lula vai onde não é chamado, tal qual um "bicão". Lula, infelizmente, sofre do "síndrome do impostor".

             Ossami Sakamori

Bitcoin são para otários !

 

Não gosto de comentar sobre "investimentos especulativos", porque o "dinheiro" é de "quem tem" e cabe a cada um escolher os segmentos para aplicar as suas economias ou capital de investimentos dos setores produtivos.  De tempo em tempo, aparecem "aplicações milagrosas" que rendem centenas de vezes ou até milhares de vezes o capital investido.   O resultado final é que poderá haver, nestes "investimentos virtuais", um final "trágico" para investidores inocentes, que vão na "onda" do momento.  Eu falo do "Bitcoin", a onda do momento.

           Bitcoin é uma "moeda virtual" lançado por um "esperto", que nem me lembro o nome, com estranha e falsa custódia do suposto títulos, um emaranhado de "software" que dificulta a "devassa" nos seus bancos de dados.  A própria dificuldade na "devassa" fez com que a moeda virtual Bitcoin criasse "liquidez" no mercado, apesar de não ter nenhum valor agregado.  O volume de transação nesta moeda digital chegou a tal ponto que a SEC, a CVM dos Estados Unidos admitiu como um "papel", tal qual a tantos outros, para serem negociados pelo menos no âmbito dos Estados Unidos.  O fato do registro da moeda virtual no SEC não dá garantia de rentabilidade e nem garantia da solidez dos ativos.  

           Eu mesmo fui convidado a participar de investimentos em Bitcoin, há cerca de três anos, por um amigo, no que rejeitei de pronto. Depois, soube que o amigo que me convidou para comprar o Bitcoin, perdeu todo o patrimônio construído em décadas como gerente de uma Cooperativa.  Soube através de jornal local de que ele tinha entrado num "golpe Bitcoin", numa suposta "corretora" de moedas virtuais.   

           Explico o motivo porque não acredito nos investimentos das supostas "moedas virtuais", não só Bitcoin.  Bitcoin não tem garantia do Banco Central, de qualquer parte do mundo, isto quer dizer que a referida moeda não tem garantia de nenhum governo.   Justamente, neste vácuo de "desinformação" é que agem os mais "espertos" que levantam US$ bilhões, lançando mão da suposta moeda virtual, o Bitcoin.   A própria grande imprensa, traz informações sobre inúmeros "golpes" praticadas com a suposta moeda, o Bitcoin.  

            Não se pode confundir, com a "moeda virtual", que o Banco Central do Brasil vai lançar em substituição ao papel moeda "real".  A moeda real vai ser lançado como "Drex", cujo nome vem da combinação de letras, "D" de digital, "r" de Real, "e" de eletrônico e "x" que traz a ideia de conexão, associada a tecnologia utilizada.   A moeda "Drex" ao contrário do Bitcoin, tem garantia do Banco Central do Brasil e vai ser moeda de trocas financeiras e comerciais no Brasil e em demais países do mundo.  Não levará muito tempo para que o Tesouro americano lance mão do "Dólar digital".  

          Quem tem suas economias aplicadas em "Bitcoin", recomendo sair correndo, antes que a curva de alta vire para curva de baixa.  Avisado, vocês estão.  Anotem, hoje é dia 29 de fevereiro de 2024 e verão o "lucro" ou "prejuízo" no mês de fevereiro de 2025 ou bem antes.   Aplicação da economia em "Bitcoin" só mesmo para "otários" ou falsos "espertos"!   Eu sei e tenho certeza de que você não é um desses !

            Ossami Sakamori     


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Somos os anões do mundo global

Tem alguma coisa errada no Brasil, de todos nós.  Não sou cientista político para analisar o espírito do povo brasileiro, do qual faço parte, um tanto quanto "retrógado", para não dizer "atrasado".  Acompanho a trajetória política e econômica do País, ao longo de  8 décadas.  Infelizmente, sou obrigado a admitir que o Brasil faz parte do "terceiro mundo", para  não afirmar que somos um país que, infelizmente, ocupa a "rabeira" do mundo em quase todos os setores da ciência e da economia.
           Somos um povo "indolente", incapaz de "criar" novidade no campo de ciência e tecnologia, apesar de possuirmos mão de obra capacitado para competir com o mundo global.   Somos exportadores de mão de obra qualificada, de jovens que se formam nas renomadas e antigas universidades públicas brasileiras.  Formamos doutores em ciências em quase todos os setores da economia global.   No entanto, tem alguma coisa errada, ao olho visto pela população nesta discrepância ou incoerência.
           Tenho visto, nos principais meios de comunicação, propaganda de "carro popular chinês", que está a dominar o mercado brasileiro, uma vez que, as montadoras "estrangeiras" como a Ford e a Volkswagen estão deixando de produzir veículos no País, pela complexidade de leis tributárias e trabalhistas.    Infelizmente, o País herdou dos colonizadores portugueses, a burocracia retrógada que impede o desenvolvimento sustentável e competitivo do País.   É de tradição, que vem dos portugueses, os políticos brasileiros são especialistas em criar novas leis e regras, não só para a população, mas sobretudo para o setor produtivo do País, que atravanca o desenvolvimento científico e tecnológico. 
            O Brasil não foi feito para população que quer ver o País inserido no mundo global, senão, para fornecer mão de obras e os insumos necessários para desenvolvimento de outros países, mas não o nosso.   Somos considerados como um dos maiores fornecedores de commodities agrícolas e minério de ferro, a marca do baixo desenvolvimento tecnológico.  Exportamos em "toneladas" de produtos primários e importamos em "gramas" de produtos de alta tecnologia.   
           Enquanto isto, o Presidente Lula participa de reunião dos países caribenhos, do 'terceiro mundo", ao invés procurar associações com os países desenvolvidos do Primeiro Mundo, afim de absorver tecnologias de ponta pelas nossas indústrias "genuinamente" nacionais.
               Infelizmente, o Brasil continua sendo um país míope que não enxerga nem as suas próprias deficiências.  Somos os anões do mundo global.  
      PS: Certa vez, vi anedota dos portugueses, contado por eles próprios, afirmando que são necessários "licença" de 16 órgãos para abrir um "boteco" de esquina. 
 
               Ossami Sakamori