quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

DILMA COMPRA O APOIO DO KASSAB. Em tese, MEGA MENSALÃO


Com quase metade de seus parlamentares egressos da oposição, o PSD prepara para depois do Carnaval sua entrada oficial na base do governo e o anúncio de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff no ano que vem. A ideia é oficializar o apoio antes das reforma ministerial de Dilma. O PSD quer espaços como o comando da Secretaria de Aviação Civil ou do Ministério dos Transportes. Fonte: Folha.

Assim o cordão de puxa saco da Dilma aumenta cada vez mais. Quase 2 anos antes das eleições presidenciais, a Dilma só pensa naquilo.  Em férias em Salvador, andou almoçando, segundo imprensa, com os governadores Jaques Wagner e Eduardo Campos, costurando o apoio, também do PSB à sua reeleição.  Já com o Jaques Wagner, ainda segundo a imprensa, teria sido convidado a comandar a sua campanha eleitoral.  Creio certo, esta é por minha conta, o convite ao Antonio Palocci, para coordenação financeira da campanha.  

A Dilma tudo faz para manter a sua popularidade às alturas para garantir a sua reeleição.  Gostou de manter-se no poder.  Gostou das mordomias como cartões corporativos.  Gostou de receber parte da sobra de campanha, via Caixa 2.  Gostou de estar próximo dos empresários como Eike Batista e Henrique Meirelles, os maiores beneficiários do Bolsa Empresário.  O motivo de privilegiar os empresários citados, com certeza, não é porque ambos tem belos olhos.  

A Dilma deve ter gostado mesmo é do legado do presidente Lula, o de ser o chefe da quadrilha dos maiores roubos do dinheiro público. O poder do dinheiro fascina a qualquer um ou qualquer uma.  Para as pessoas éticas, o enriquecimento proveniente de projetos e investimentos dentro das regras e leis do País, fazem parte do cotidiano da vida.  Para muitos políticos e agentes públicos, a limitação do teto de seus salários ao do ministro do STF não os satisfazem.  Além do poder político, querem usufruir, também, tanto quanto os agentes privados, o poder do patrimônio particular.  Exemplo assim vem do seu antecessor, o presidente Lula, que é considerado, hoje, um bilionário após 8 anos de mandato.

E faz de tudo, para manter-se no poder.  Dilma quer ampliar o programa Bolsa Miséria de 11 milhões de famílias atendidas acrescentando os novos 16 milhões.  Não se sabe onde vai buscar este contingente de miseráveis do País.  Faz também, um esforço enorme, para conquistar novos contingentes de eleitores, dividindo o País em indivíduos cotistas e não cotistas.  Na teoria da presidente Dilma, os cotistas são os excluídos da população.  Grosso modo, os beneficiários dos "programas sociais" (sic) e cotistas representam algo como 30 milhões de eleitores.  Em tese, a diferença que ela consegue na largada da corrida eleitoral a seu favor.  A Dilma, faz exatamente tudo que combateu, recriando os currais eleitorais dos velhos coroneis das usinas de açúcar do nordeste. 

E os partidos da base aliada, não querem perder também, os seus pedaços de ossos.  Ossos, bem entendido, com muita carne de primeira.  Carne de primeira, bem entendido, Caixa 2 proveniente do dinheiro público.  Adivinhem porque o Kassab do PSD pleiteia a Secretaria da Aviação Civil ou Ministério dos Transportes.  É porque  os dois órgãos movimentam muitas obras e muitos aditivos contratuais.  Bem, os detalhes, não precisa ser especialista para tirar as suas próprias conclusões.  Só sei que, afinal, as contas referente ao Caixa 2, somos nós contribuintes que vamos pagá-las.  

Ossami Sakamori, 68, engenheiro civil, foi professor da UFPR, filiado ao PDT.  Twitter: @sakamori12

Um comentário:

Daniel Cohen disse...

Isso é o Brasil "de todos elles"! Mas veja que eles nadam de braçadas, em mar sereno, justamente por que politicos como Kassab, são tão fáceis de serem comprados, como sabonete em super mercado. Esse é o pacrão PT de mensalões!
A nos, cabe denunciar e denunciar, até que um dia, quem sabe, acinteça um Messias político.