sábado, 7 de dezembro de 2013

Lula presidente 2014. Fato consumado!

Diante do quadro econômico que se desenha para o ano de 2014, situação difícil, com PIB em queda e inflação em alta, certamente a popularidade da presidente Dilma vai para o chão.  O que eu temo, nem todos temem, a volta do Lula para nova gestão petista no governo fedral fica cada vez mais real.  Teremos, no mínimo mais 4 anos de gestão petista.

Estou a falar aqui, não porque o Lula disse que o seu grupo ficará no poder até 2022, mas porque é o que mais ouço no meio empresarial nos últimos tempos.  Vai se confirmar tudo que o povo vinha dizendo desde o início do governo Dilma, de que ela apenas estava esquentando cadeira para o seu chefe Lula.  Enfim, vem a confirmar que a Dilma serviu e serve apenas de poste do Lula.

Ontem, estava a assistir a vida do Nelson Mandela, de quem eu sou admirador de cadeira e achei uma semelhança incrível sobre a África do Sul e o Brasil.  Lula e Mandela são semelhantes, também. Repito, 300 vezes se for preciso, de que o meu respeito pelo presidente Lula terminou no dia 31/12/2010, exatamente à meia noite, assim como o respeito a presidente Dilma terminará à meia noite do dia 31/12/2014.  

Quais são semelhanças que vi entre África do Sul e Brasil?  Tem muitas.  Nelson Mandela primeiro presidente negro, foi eleito pelos 2/3 da população da que representa o seu partido o CNA.  Lula é primeiro presidente operário do Brasil, foi eleito com votos de 2/3 da população do País, os pobres.  A sucessão lá na África do Sul, obedeceu as regras do CNA.  Única diferença é de Nelson Mandela, fez a sua parte e cedeu às regras do establishment e aqui no Brasil o establishment é o próprio Lula.

Lá na África do Sul, o CNA está no poder há 14 anos.  Coincidência ou não haverá eleições no país sul-africano em 2014, para mais um mandato de 5 anos, completando um ciclo de 20 anos no poder.  No Brasil, se o PT ganhar eleições de 2014, certamente completará um ciclo de 20 anos no poder, ininterrupto.  Infelizmente, isto poderá ocorrer no Brasil.

As semelhanças entre os dois países, África do Sul e Brasil não param aí.  Lá, o establishment não é só o partido CNA, segundo reportagem que assisti.  O que mantém o partido CNA no poder é o conjunto de forças que o apoiam.  São empresas e pessoas próximas ao poder que se enriqueceram à custa do Estado.  Isto lá na África do Sul.  E aqui no Brasil, não é diferente.  

Criou-se no País um novo establishment que ascendo ao partido do governo, o PT, e próprio Lula.  Lula é apenas peça de jogo, para os amigos do poder o seu lugar conquistado.  Aqui como lá, as qualidades ou defeitos pessoais não contam.  O que interessa é que os poderosos que orbitam na esfera do governo federal manda e continuará mandando no Brasil, sempre.

Custou-me a cair ficha.  Custou-me a entender o jogo, porque não faço parte dele.  Pelo contrário, sou crítico ao establishment de qualquer grupo.  Justifico.  Sou crítico, não porque ideologicamente (sic) contrário ao partido dominante no País, mas sou crítico porque o País está sendo espoliado e destruído por donos do poder, em detrimento do desenvolvimento sustentável do País, somente para satisfazer os interesses próprios.  

Aos leitores que me acompanha! Hoje, acordei com dor na alma,  pelo dever que não poderei cumprir, pela contribuição que não poderei dar à minha pátria.  Não sou líder, não nasci para ser líder, mas apenas um reles cidadão, palavreando ao vento, como aquele esquizofrênico que não sabe transmitir através de palavras ao conjunto do povo.  São como gritos no deserto.  Não faz eco. 

Sim, com Lula na presidência, continuaremos republiqueta de 5ª categoria.  Meus amigos, estou triste, porque não tenho força para fazer prevalecer o meu desejo de ver a "pátria livre" dos malfeitores da "minha pátria amada".  

Ossami Sakamori

Um comentário:

Die Lesung aus ubrals disse...

Eu até já via dessa maneira, com um adendo: parece que está na hora de girar a moeda. Mas ainda temos alguns meses até começar o pleito. Vamos ver..