sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Glossário de economês. Verdades e mentiras ditas pela Dilma.

Glossário de economês para leigos entenderem as mentiras contadas pela Dilma.  As verdades e mentiras ditas pelos governantes e analistas e economistas de plantão, estão aqui.  Os plantonistas do Palácio do Planalto só pegam release da secretaria de Comunicações do Palácio do Planalto e põe na mídia, onde há difusão de notícias esquisitas.  

Sem obedecer a sequência de importância, segue os 13 pontos, que escolhi, aleatoriamente.  Tem muito mais termos importantes, mas por hoje, fico nestes para vocês não se cansarem.

1. Política fiscal equilibrada é o que a Dilma diz.  Equilibrada nada. O que o governo federal arrecada de impostos e contribuições, não paga nem os juros da dívida pública na sua integralidade.  Política fiscal equilibrada seria, se ao menos, sobrasse dinheiro, após deduzir as despesas do governo, para pagar os juros da dívida.  

2. Superávit primário é quanto o governo economiza para poder, tentar, pagar os juros da dívida pública federal.  Grosso modo, Dilma gerou superávit primário de R$ 75 bilhões, mas o montante dos juros que venceram em 2013 foi grosso modo R$ 250 bilhões, sem considerar subsídios dados aos empresários via BNDES.

3. Reserva cambial brasileira, ontem, estava em US$ 375 bilhões. Cerca de US$ 200 bilhões é aplicado em títulos do Tesouro americano à taxa média de 0,25% ao ano.  O Tesouro vem comprando dólares no mercado, com o dinheiro da venda dos títulos da dívida do Tesouro.  Atente para o fato de o Brasil possuir um grande volume de dívida externa, conforme abaixo.

4. Dívida externa brasileira, está próximo de US$ 330 bilhões, com empréstimos feitos pela Petrobras no mercado externo, já no ano de 2014. Inclui neste montante a dívida do setor público e privado.  Enfim, dívida, que em última análise o governo brasileiro tem que honrar.  A dívida com FMI no montante de US$ 16 bilhões, foi pago pelo governo Lula.  É mentira dizer que o Brasil não tem dívida externa. Tem sim, o Brasil deve US$ 330 bilhões!

5. Taxa Selic é referência para pagamento de juros da dívida interna do Tesouro.  É um indexador.  Não é o que o Banco Central efetivamente paga de juros ao mercado. Ontem, o Banco Central estava pagando pelo NTN com vencimento 2015, 11,75% ao ano.  O título NTN-F com vencimento 2023, estava pagando juros de 13,43% ao ano.  Como pode ver, quem exige o pagamento de juros é o mercado financeiro.  Não é como dito seguidamente, que o aumento da taxa Selic é para segurar a inflação.  Taxa de juros é termômetro da credibilidade da política econômica do governo.  Selic não é remédio para inflação, mas termômetro da credibilidade!

6. Balança comercial é registro de todas compras e de todas vendas de mercadorias a manufaturados voltadas exclusivamente ao comércio exterior.  Venda para cliente ou compra do fornecedor além mar.  A balança comercial é importante para o Brasil pagar outras contas que não do comércio, que enumero abaixo.

7. Balança de conta corrente é registro de todas operações financeiras do Brasil com o exterior, incluído a balança comercial.  Estas operações se referem ao pagamento de juros da dívida, fretes, royalties, e serviços não abrangidos pela balança comercial.  O País é tradicional devedor em balança de conta corrente.  No ano de 2013, a balança de conta corrente registrou déficit de US$ 64 bilhões, segundo Banco Central. Faltou esta montanha de dinheiro para fechar a conta.  Só foi possível, devido ao item seguinte.  

8.  Investimentos estrangeiros direto (IED) são investimentos que as empresas estrangeiras fazem para montar suas fábricas ou ampliar a capacidade produtiva.  No ano de 2013, IED, respondeu por cerca de US$ 65 bilhões positivos, ajudando equilibrar a balança comercial.  Os investimentos estrangeiros diretos (IED) foi a salvação da pátria para fechar a balança de pagamentos que é a somatória de balança de conta corrente e investimento estrangeiro direto (IED).  

9. Capital estrangeiro especulativo tem um tratamento especial no Brasil.  São capitais que entram no País para compra de ações na Bolsa brasileira e aplicações em ativos financeiros diversos, entre eles os títulos da dívida interna do Brasil.  O capital estrangeiro está isento de pagamento de IOF e do Imposto de Renda sobre o lucro proveniente do ganho.  Ao contrário do investidor especulativo brasileiro que pagam todos os impostos pertinente sobre o ganho de capital.  

10. Paraíso fiscal é denominação que se dá ao País que permite montar empresas de fachadas, fictícias, de papel, para fazer operações camufladas, sem o pagamento de qualquer tipo de impostos.  Por isso o termo paraíso fiscal.  Não há exigência de montar um escritório físico, naqueles países.  Os mais conhecidos são: Ilhas Cayman, Ilhas Jersey, Panamá e Uruguai.  Os dois últimos são os mais procurados, pelos traficantes e corruptos dos governos, para depósitos ilegais.  As empresas com estas características se denominam "off shore".

12. BNDES administra o PIS - Programa de Investimento Sustentável é o programa que denomino de Bolsa Empresário.  Instituído pelo governo Lula, em 2009, pós crise financeiro mundial de 2008.  O resumo da ópera é o seguinte.  O governo federal ou o Tesouro capta dinheiro no mercado à taxa de juros como descrito acima, hoje, entre 11,75% a 13,43% ao ano, para emprestar aos empresários a juros subsidiados de 3,% ao ano.  A diferença de taxas anuais, vão direto para o bolso do empresário, gerando emprego ou não.  O montante do programa PIS está hoje em cerca de R$ 440 bilhões.  Anualmente, o PIS custa ao governo federal, via Tesouro, que não está contabilizado como despesa, cerca de R$ 40 bilhões anuais. 

12. Bolsa Família ou Bolsa Sem Miséria.  O valor do Bolsa Empresário é maior do que o Bolsa Miséria que é de R$ 22 bilhões. A Dilma diz que tirou 22 milhões da pobreza absoluta.  São 13 milhões de chefe de famílias que  constam como beneficiários, segundo Dilma.  O lado cômico é que o índice de desemprego, denominado PME do IBGE da Dilma, diz que em 6 regiões metropolitanas pesquisadas, só tem 1,1 milhão de desempregados, correspondente a 4,3% de desempregados medido pelo IBGE.  Uai, os 13 milhões do Bolsa Miséria, são o que?  Então, eu estou certo!  Bolsa Miséria é criadouro de vagabundos!  Tem 12 milhões de chefes de famílias vagabundeando, mas não são desempregados, segundo Dilma!  

13. Treze é o número do partido que governa o País, que mentem descaradamente para a população para se perpetuar no poder.  Engana o povo com muitas espumas demonstradas acima!  O número 13 é número de azar do Brasil.  É o número que não devemos teclar nas próximas das eleições.  Vocês é que decidem!

Ossami Sakamori
sakamori10@gmail.com



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dólar em alta! Saiba o porque!

Ontem, já no final do expediente bancário, o FED, Banco Central dos EEUU, anunciou mais um corte no seu programa de estímulo à economia reduzindo em US$ 10 bilhões a injeção mensal de dólares no mercado, mediante compra de títulos.  A medida já era esperado pelo mercado.  

Apesar de US$ 10 bilhões, anualizado daria US$ 120 bilhões não representar grande volume de dinheiro, sobretudo em relação ao PIB dos EEUU que beira US$ 16 trilhões.  Diz respeito mais ao efeito psicológico da medida.  Definitivamente, os EEUU, estão saindo do baixo crescimento para crescimento sustentável nos níveis de antes da crise financeira mundial de 2008.

E nós com isso?  Uma grande pergunta.  Por que tanto estresse, com a política monetária dos EEUU, se a nossa presidente Dilma, alardeia ao quatro canto do mundo que o Brasil é um país preparado para "tsunamis" e contra "canibais"?  O que se esconde atrás disto?  Pois, vou explicar para os leigos, de maneira simplória. 

Acontece que o Brasil se encontra numa situação delicada econômica e monetariamente.  Eu já disse 300 vezes de que o País se encontra no sinuca do bico.  Disse também que estamos andando em cima do fio da navalha.  Resumindo, querendo ou não a presidente Dilma, o Brasil está fodido e mal pago, como dizem o povo.

Não vou estender em explicações típico de economista.  Vou resumir o máximo para entendimento de vocês.  Que me perdoem os economistas e analistas, pela maneira chula de apresentar o problema do Brasil.  

O fechamento do balanço do ano passado, as contas do ano de 2013, mostra claramente, a situação frágil da economia.  A inflação oficial deve fechar perto de 5,85%, mas a inflação real está em torno de 13%.  Número muito alto para inflação.  Não adianta a Dilma e equipe apresentar, a inflação medida pelo IPCA, em que os preços administrados tem maior peso.  

A situação fiscal, receita e despesa, do governo está aparentemente sob controle, mas está muito difícil.  Digo aparentemente, porque o governo conseguiu economizar, após várias gambiarras, R$ 75 bilhões de superávit primário, isto é sobrinha de caixa para pagar "parte dos juros" da dívida do Tesouro, em valores líquido R$ 2,12 trilhões.  

Os juros, considerando somente sobre a dívida líquida, representa cerca de, grosso modo, R$ 230 bilhões.  Dos quais, a Dilma vai pagar R$ 75 bilhões e o restante dos juros não pagos rola-se com o principal.  Imagine que o Brasil não consegue pagar nem os juros da dívida!

Desde final do ano e agora no início de ano com maior intensidade, a situação da balança de conta corrente está deteriorando muito rapidamente.  O que é balança de conta corrente?  É tudo que o Brasil paga de déficit/superávit da balança comercial (compra e venda de produtos com o exterior), hoje deficitária.  

Além do déficit da balança comercial, o Brasil paga juros bancários, royalties, serviços de transportes, diversos serviços (inclui por exemplo a remessa do valor para a Cuba por conta dos médicos cubanos).  Esta conta está deteriorando muito rápido.  O que preocupa, não só o governo brasileiro, mas também os investidores estrangeiros.

Para não queimar a reserva cambial, leia-se saldo de dinheiro do Brasil no exterior, o País toma, desesperadamente, dinheiro emprestado em dólares no exterior, sobretudo pelas estatais como a Petrobras e Eletrobras.  Justifica-se, apesar da reserva cambial alta, cerca de US$ 375 bilhões, o setor público e privado deve no exterior cerca de US$ 325 bilhões (último número que tenho disponível).  Para o investidor estrangeiro, a reserva cambial líquida e de cerca de US$ 50 bilhões, último número disponível.  O trunfo cantado pela Dilma e Mantega é muita espuma para pouco conteúdo.

O Banco Central do Brasil, para não queimar a reserva cambial, em agosto de 2013, lançou um título denominado swap cambial tradicional, título atrelado à variação da cotação do dólar, num montante anunciada de US$ 100 bilhões.  E o mercado absorveu tudo, ou está a absorver.  Comparem os números.  Nós temos reserva cambial líquida de US$ 50 bilhões, mas endividamos internamente em US$ 100 bilhões.  Significa que, se não fosse a manobra da venda de "dólares fictícios", a reserva cambial estaria numa posição desconfortável, no mínimo.  Isto para o mercado financeiro internacional é sinal amarelo!

Normalmente, tradicionalmente, o Brasil cobre o déficit da balança de conta corrente, com o investimento estrangeiro direto (IED), que no ano passado somou US$ 64 bilhões.  Cobre, também, com entrada de capital estrangeiro especulativo, leia-se agiotas.  E os agiotas internacional vem exigindo do Brasil, juros cada vez mais alto, agora, Selic a 10,5% ao ano ou 13% em títulos NTN-F.  

Esta história de que o aumento dos juros Selic é para segurar inflação é história para boi dormir!  Como pode ver pela explicação que fiz acima, os juros Selic é apenas termômetro da fragilidade da economia brasileira.  O pior de tudo que os analistas e economistas famosos, dizem em coro com o Palácio do Planalto da necessidade de aumentar os juros Selic para segurar a inflação.  Já disse, também, aqui que Selic não é remédio, mas termômetro.  Juros Selic alto, só serve para financiar enorme dívida pública do governo federal e também para atrair agiotas internacionais que a financia.

Sou brasileiro, muito mais do que muitos dizem ser.  Mas, as notícias que levo para vocês, não são nada animadoras.  O Brasil está fodido!  A moeda brasileira está cada dia mais, perdendo o valor real.  Os brasileiros sãos, vão procurar abrigo para não deterioração do poder de compra, vão comprar dólar no paralelo, mesmo com atuação da PF.  Isto é movimento inexorável. Não estou fazendo apologia da compara de moeda estrangeira.  A compra e venda de moeda estrangeiro, só é crime no Brasil.  No primeiro mundo, as moedas estrangeiras são de livre negociação.  Isto mais parece país de "capeta" do que país civilizado!

Brasileiros vão procurar refúgios em dólar no paralelo.  Isto é inexorável, numa situação assim.  

Ossami Sakamori
sakamori10@gmail.com
















quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

FAB. Caça GRIPEN JAS-39E

Segundo revista ASAS, a gênese do futuro caça da FAB, o Saab JAS-3999 E/F, data de 1982, quando o governo sueco aprovou o início de um programa de criação de um novo caça, a substituir o Saab 37 Viggen.

Uma das características em destaque o caça que substituirá o Mirage e F-5, será a capacidade de operar em pistas improvisadas, como trecho de rodovias, sendo capaz de pousar e decolar em apenas 800 m.

Os principais clientes da Saab, Gripen, são República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia. Curiosamente, a afamada Empire Test Pilots´Scholl, instituição britânica de formação de pilotos de testes e engenheiros de testes de voo, opera com um JAS - 39B.  

O Gripen é equipado com um canhão Mauser de 27 mm, com 120 projéteis.  Possui ainda, dez estações para transportes de armamento convencional, guiado ou sensores eletro-óticos.  

A turbina é da General Elétric F414G que produz potência de 5.900 Kgf, seco e 9.980 Kgf em pós-combustão. O aparelho voa a Mach 1,2 (1.320 Km/h), sem usar potência pós combustão.

E por fim. A Saab nasceu ligado à aviação, sendo criado em 1937, como Svenska Aeroplan AB, donde vem a sigla Saab, Em 1939, adiquiriu a concorrente ASJA.  Hoje, a sede é na cidade de Linköping, Suécia.  

A Revista ASAS é editada pela C&R Editorial, com telefone/Fax: (11) 3831.2115 ou 2644.4852.  Email: vendas@creditorial.com.br 

Ossami Sakamori
sakamori10@gmail.com

A coerência da presidente por Ives Gandra Martins.

Este texto foi copiado na sua integra, opinião do jurista, o mais conceituado do País.  Igualmente é conceituado o jornal O Estado de São Paulo, que fez portador da matéria do articulista Ives Gandra da Silva Martins.  Segue abaixo:

A coerência da presidente
23 de janeiro de 2014 | 2h 08

Ives Gandra da Silva Martins* - O Estado de S.Paulo
Numa real democracia, o respeito às opiniões divergentes é um direito fundamental, pois, no dizer de John Rawls, "teorias não abrangentes" podem conviver, apesar de suas diferenças, o que não ocorre com as "teorias abrangentes" próprias das ditaduras, em que se impõe uma única visão política a ser seguida por todos.
Não no seu mais conhecido livro (Uma Teoria da Justiça), mas na obra Direito e Democracia, desenvolveu o tema de que todas as teorias impositivas que não permitem diálogo conformam ideologias totalitárias, não são democráticas.
Respeito, como eleitor e cidadão, as posições da presidente, que na juventude foi guerrilheira na companhia de muitos outros, alguns treinados em Cuba, e mesmo terroristas, pois lançaram bombas em shoppings, matando inocentes.
Um de seus amigos mais íntimos e meu amigo, apesar de nossas inconciliáveis divergências, José Dirceu declarou certa vez que se sentia mais cubano que brasileiro. Seu apoio permanente à ditadura cubana é, portanto, coerente com seu passado de lutas políticas, como o fez com relação às semiditaduras da Venezuela e da Bolívia.
O caso de Cuba, todavia, tem conotações extremamente preocupantes, na medida em que o governo brasileiro financia, por meio da campanha Mais Médicos - que poderia também ser intitulada "Mais Médicos Cubanos" -, uma ditadura longeva, que se alicerçou num rio de sangue quando Fidel Castro assassinou, sem julgamento e sem defesa, em seus paredóns, milhares de cidadãos da ilha para instalar sua ditadura.
Chegou a ser chamado por estudantes da Faculdade de Direito da USP de "Fidel Paredón Castro". Até hoje seus habitantes não têm direito a circular livremente pelo país e quando conseguem autorização para viajar ao exterior seus familiares permanecem como "reféns" para garantia de seu retorno.
E a pretendida abertura econômica para comprar carros comuns por US$ 250 mil é risível para um povo que ganha - mesmo os profissionais habilitados - em média de US$ 20 a US$ 50 por mês. É o país mais atrasado economicamente das Américas.
O Estado de S. Paulo (11/1, A3) noticiou que o referido programa prevê a "importação" de 10 mil médicos de Cuba - ante pouco mais de 500 de outros países -, os quais ganharão menos que os demais estrangeiros, pois o governo brasileiro paga seu salários diretamente a Cuba, que lhes devolve "alguns tostões", apropriando-se do resto.
Impressiona-me que o Ministério Público do Trabalho não tenha tomado, junto aos tribunais superiores, medida para equiparar o pagamento, no Brasil, desses cidadãos cubanos, que atuam rigorosamente da mesma forma que seus colegas de outros países, ganhando incomensuravelmente menos.
Causa-me também espanto que uma pequena ilha possa enviar médicos em profusão. Talvez aí esteja a razão para que o governo brasileiro não aceite o Revalida para tais profissionais, deixando fundadas suspeitas de que tema sua reprovação, por não serem tão competentes quanto os médicos brasileiros obrigados a se submeter a esse exame para a avaliação de sua competência.
O que mais me preocupa, contudo, é que, enquanto, para meros efeitos eleitorais, o governo brande a bandeira de "Mais Médicos cubanos" financiadores da ditadura do Caribe, o SUS não é reatualizado há mais de 15 anos.
Os médicos brasileiros que atendem a população nesse sistema recebem uma miséria como pagamento por consultas e cirurgias, assim como os hospitais conveniados. A não atualização dos valores pagos pelo SUS, em nível de inflação, por tão longo período tem descompensado as finanças de inúmeras instituições hospitalares privadas vinculadas a seu atendimento.
De tudo, porém, o que me parece mais absurdo é que o financiamento à ditadura cubana, calculado pelo Estado, supera US$ 500 milhões, estando a fortalecer um regime que há muito deveria ter sido combatido por todos os países da América, para que lá se implantasse a democracia.
Tal amor à ditadura caribenha demonstra a monumental hipocrisia dos ataques ao Paraguai e a Honduras por terem, constitucional e democraticamente, afastado presidentes incompetentes ou violadores da ordem jurídica dominante.
Assim é que o artigo 225 da Constituição paraguaia permite o impeachment por mau desempenho, como nos governos parlamentares, e o artigo 239 da Constituição hondurenha determina a cassação do presidente que pretender defender a reeleição. É que a forma como foram afastados estava prevista no texto constitucional aprovado, nessas nações, democraticamente.
Como presidente do País, Dilma Rousseff merece respeito. Dela divirjo, entretanto, desde sua luta guerrilheira, que atrasou a redemocratização do Brasil, obtida, por nós, advogados, com a melhor das armas, que é a palavra.
E considero que seu permanente fascínio pelas ditaduras ou semiditaduras, como as de Cuba, Venezuela e Bolívia, é perigoso para o Brasil, principalmente quando leva à adoção de medidas como a "operação de mais médicos cubanos", pois fora de nossas tradições democráticas.
Valeria a pena a presidente refletir se tais medidas, de nítido objetivo eleitoreiro, não poderão transformar-se ao longo da campanha em arma contra o próprio governo, mormente se os candidatos de oposição se dedicarem a explorar o fato de que o que se objetiva mesmo é financiar aquele regime totalitário.
A campanha Mais Médicos poderá tornar-se o mote "mais dinheiro para a ditadura cubana", pondo em evidência não o interesse público do povo brasileiro, mas a coerência da presidente com seu passado guerrilheiro, gerando dúvidas sobre seu apreço aos ideais democráticos.
Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do CIEE/O Estado de S. Paulo, das escolas de Comando e Estado-maior do Exército e Superior de Guerra, é presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO-SP e fundador e presidente honorário do Centro de Extensão Universitária.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

APOSENTADOS EM GREVE CONTRA O PETÊ.

Matéria extraída do blog Prosa e Política.

Mas, como ontem foi o DIA NACIONAL DO APOSENTADO, volto com este texto, prá lá  de subversivo. 
Primeiro, a motivação: meu pai era cirurgião-dentista, tinha um consultório onde trabalhava pela manhã. 
À tarde, atendia trabalhadores da Rede Ferroviária Federal S.A. Contribuía pagando INSS e IAPFESP, cada um sobre uma determinada quantia, algo no entorno de dez salários mínimos. 
Ao morrer deixou duas pensões para minha mãe.   No primeiro mês, ela recebeu 80% dos salários de contribuição, perto de dezesseis salários mínimos. 
No segundo, sob ação da inflação, 78%, no terceiro e quarto 76%, e por aí o tempo foi passando.  
Pouco antes de falecer, uns quinze anos depois, ela ia todos os meses enfrentar duas filas nos bancos para receber MENOS DE UM SALÁRIO MÍNIMO, somadas as duas pensões. 
Você deve conhecer muitos e muitos casos semelhantes.
Essa longa introdução foi para me desculpar pela precipitação do título do artigo que mencionei. 
A greve de aposentados que propus é contra o governo, qualquer governo que não respeite o aposentado. 
Nestes últimos onze anos, por acaso é o PETÊ quem está (des)governando. 
Os petistas não possuem exclusividade nas canalhices e maldades contra os aposentados. 
Esses idosos são os poucos que sobreviveram entre os muitos que passaram toda a vida trabalhando e sustentando suas crianças que hoje estão no lugar em que esses aposentados já estiveram. 
Mas este país se esquece de lhes garantir o direito à este resto de vida.
Essa última constituição tem um artigo que obriga o governo à reajustar o salário dos aposentados, mas não especifica o índice de reajuste. 
Com isso, houve um ano no governo do antecessor ao poste em que foi concedido um “aumento” de 0,1% aos velhinhos enquanto a inflação beirava os dois dígitos. 
E os ex-colegas na ativa o aceitaram ao negociar uma saída de greve. Aposentado – em nenhum sindicato – tem quem o defenda. 
Então nós temos de nos defender sozinhos.  Por isso, procurei pesquisar como. Primeiro: QUANTOS SOMOS?
O site Coisa de Velho (http://coisadevelho.com.br/?p=7332) , informa que existem no Brasil cerca de 24 milhões de aposentados e pensionistas. 
Todos, sem exceção, tem seus salários e pensões corroídas e roídas um pouquinho a cada ano. 
Somos assaltados permanentemente, roubados por sucessivos governos, porque não nos fazemos respeitar, não sabemos defender nossos direitos adquiridos por dezenas de anos de trabalho e garantidos (subjetivamente) pela Constituição.  
E QUANTOS ELEITORES EXISTEM NO BRASIL? 
O site da EBC (http://www.ebc.com.br/tags/numero-de-eleitores-no-brasil) informa que seremos na próxima eleição alguma coisa em torno de 140 milhões de eleitores.
Imagine que consigamos nos unir permanentemente em uma causa comum, uma bandeira simples: exigir que o pagamento dos salários dos aposentados e pensionistas – que sobrevivem tão pouco em relação ao muito que contribuíram – seja corrigido da mesma forma que o salário mínimo.  Imagine também que a área de influencia familiar de cada vovô ou vovó seja de quatro pessoas*.  Façamos então as contas:
Unidos, os aposentados e pensionistas mais seus quatro familiares formarão a fantástica força de 24. 000.000 x 5 = 120.000.000 de eleitores.  
Arredondemos para  baixo: 100 milhões. Com nosso voto contra, nenhum governo poderá ser reeleito.  
De qualquer partido. Unamo-nos, pois. VOTANDO CONTRA O GOVERNO. Vamos ver se esse rolezinho dá certo?
Por isso, nas próximas eleições, afirmo que APOSENTADO NÃO DEVE VOTAR NO PETÊ NEM EM QUALQUER CANDIDATO DE QUALQUER PARTIDO DA BASE ALIADA.  
Espalhe a campanha. E se quem ganhar também desrespeitar o aposentado, seja qual for o partido, repitamos o movimento VOTE CONTRA O GOVERNO
Quem não nos respeita não merece o nosso respeito. Essa campanha pode se tornar permanente, por mais maluca que pareça.
*Aposto que irá logo aparecer algum psicanalista zisquerdista dizendo que velho não tem influência alguma, é considerado pela família como lixo.  Mas eu pago para ver.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dilma oferece R$ 701 milhões para Cuba!

PATRICIA CAMPOS DE MELLO
De Havana, Cuba.

Brasil oferece mais R$ 701 milhões para financiar porto cubano.

Ao lado do ditador cubano, Raúl Castro, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira um crédito adicional de US$ 290 milhões (R$ 701 milhões) do BNDES para a zona econômica especial do porto de Mariel.

O Brasil já forneceu um crédito de US$ 802 milhões (R$ 1,88 bilhão) para a construção do porto que foi inaugurado hoje por Dilma, Raúl Castro, Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e outros.

Do montante total, US$ 682 milhões (R$ 1,6 bilhão) foram entregues à Odebrecht, que lidera as obras, e outros US$ 120 milhões (R$ 282 milhões) a outras empresas brasileiras.

Em seu discurso, Dilma afirmou que Cuba sofre "um embargo econômico injusto" e que o Brasil quer ser parceiro comercial de primeira ordem da ilha. Ela também comemorou a reintegração de Cuba a organismos internacionais afirmando: "Somente com Cuba nossa região estará completa".

O embargo econômico dos Estados Unidos a Cuba está em vigor desde a década de 1960. Dentre as medidas, proíbe a venda de produtos com mais de 10% de componentes americanos para Cuba e sanciona empresas que façam comércio com Havana.

O escritor Fernando Morais entregou aos chefes de Estado um livro que escreveu sobre a história do porto, que trata da crise dos mísseis, dos marielitos (exilados que saíram em massa de Cuba na década de 1980), e do atual investimento brasileiro. 

"O porto fica a 130 km da Flórida. Quando cair o embargo, será importantíssimo", disse. O porto de Havana está transferindo suas atividades para Mariel e passará por uma revitalização, nos moldes de Puerto Madero, em Buenos Aires.

Patricia Campos de Mello

Vivemos dois Brasís, o nosso e o da Dilma!

Nunca foi tão difícil escrever uma matéria com o conteúdo que passo a descrever.  Vou ter que descer ao "sub-mundo" do mundo real.  Sim, porque o mundo irreal é o que vivemos, o second life, o mundo do oba-oba, o mundo do faz de conta, o da presidente Dilma e seus companheiros.  

Um Brasil é esse que a propaganda do governo diz ser, o País de mil maravilhas.  Com propaganda enganosa sobre a educação, saúde pública e segurança pública, dá-se impressão de que o País é do primeiro mundo.  Sim, porque a propaganda diz que contratação dos médicos cubanos está com saúde pública resolvida.  Que o programa Prouni veio para resolver todos os problemas da educação do país. E que a intervenção federal em segurança pública resolveu todos os problemas de criminalidade no País.

O Brasil, o second life, é uma maravilha.  Inflação está sob controle, no patamar de 5,85% ao ano.  A moeda real está artificialmente valorizado que permite ao povo fazer viagens ao exterior.  As privatizações de rodovias resolveram todos os problemas de rodovias do país. Beleza! Os aeroportos privatizados, acabaram com os atrasos e cancelamento de voos.  Não, não temos mais apagões elétricos, nem mesmo no Rio de Janeiro.  Acabamos com analfabetismo no país. Acabamos com a miséria no país.  Isto tudo é o que a presidente Dilma, anuncia insistentemente mundo a fora.

Só que o Brasil real é outro.  Tem 22 milhões, mais do que 10% da população, vivendo de Bolsa Miséria. O Brasil tem 55 milhões de analfabetos funcionais, que representa quase 50% da população economicamente ativa.  No Brasil morrem 50.000 pessoas em homicídios por ano.  Morrem 50.000 pessoas vítimas de acidentes de trânsito.  São 50.000 mulheres estupradas todos anos.  A grande maioria da população em idade de trabalho, não tem qualificação profissional para exercer os mais simples trabalho.  Isto só pode ser terceiro! Mas, isto é a realidade do País, querendo ou não a presidente Dilma. O Brasil do first life. O Brasil real.  

Atrás do second life da presidente Dilma, tem um Brasil first life totalmente dissociado dos números oficiais.  No Brasil first life convivemos com ignorância do povo.  Convivemos com vida miserável do povo.  Convivemos com a maioria da população que nem sequer sabe ler ou entender o que se lê.  Convivemos com homicídios que virou banalidade nos programas de televisão.  Vivemos o silêncio da violência doméstica.  Aprendemos conviver com perda de amigos e parentes em acidentes de trânsito.  Isto é Brasil first life!

O que é real, o first life ou second life?  Sim, o Brasil real é o first life, exatamente contrário do que a presidente Dilma apregoa existir, o second life.  Presidente Dilma vive o Brasil da fantasia, da opulência, da ladroagem, de enriquecimento de seus companheiros.  Brasil proporciona a Dilma o cartão corporativo sem limite de gastos.  Mas, este mesmo povo que paga os cartões corporativos da presidente tem que se endividar em 48 prestações para comprar um simples freezer ou um TV plana.  O Brasil first life é o mundo real do povo. O Brasil second life e o mundo dos poderosos da República e de oligarquia beneficiária do sistema. 

Após o pronunciamento da Dilma em Davos na Suíça, parece que o mundo acordou para o Brasil que só 30% tem freezer e 8% tem TV plana.  A situação ao contrário da intenção da Dilma, mostrou o Brasil first life, do grau de subdesenvolvimento.  

A nossa moeda, o real,  perdeu credibilidade porque a inflação real está muito acima da inflação oficial.  A inflação oficial em 2013 foi de 5,85% enquanto a inflação real terminou por volta de 13%, medido pelo próprio juros do título do governo NTN-F.  A presidente Dilma disse em Davos que o governo vai continuar controlando a inflação, isto é como dizer que Brasil tem inflação preocupante.  

Dilma deu a entender que controlar o câmbio, que vai intervir no câmbio, para segurar a inflação.  É aqui que mora o perigo.  Assim como na Argentina e Venezuela, o povo vai procurar trocar o nosso já combalido real por dólar.  Não adianta, intervenção da Polícia Federal, para conter compra de moeda estrangeira, no paralelo.  Quanto mais reprime, mais distância vai ter o dólar comercial do dólar paralelo.  Isto é Brasil first life.  Isto é realidade inexorável.  O povo não confia mais na nossa moeda.  Vai voltar com toda força o mercado paralelo de dólar.  No primeiro mundo, manter moeda estrangeira em poder, não é crime.  No Brasil é, por isso o mercado de moeda se chama paralelo.  

Nós vivemos dois Brasis!  O nosso first life e o da presidente Dilma second life. Brasil está ficando com a cara da Argentina e da Venezuela.  Pensem nisto!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori


domingo, 26 de janeiro de 2014

O rombo do BNDES, CEF, BB e fundos de pensão! TNT puro!

Há um silêncio de cumplicidade.  Ninguém fala sobre o assunto.  Todos tem medo de fazer a conta e deparar com a dura realidade.  Há um pacto de silêncio que interessa aos bancos oficiais e aos fundos de pensão em específico.  

Há situações na vida da pessoa que o tamanho do buraco é tão grande que tem medo de fazer a conta para ver o real tamanho do prejuízo.  É assim que se encontra os bancos oficiais e os fundo de pensão, com relação ao prejuízo que levou em 2013.  Tem medo de expor a realidade aos acionistas e aos beneficiários dos fundos.  A situação é grave!

Os bancos oficiais, entre eles, BNDESpar, CEF e Banco do Brasil e  os fundos de pensão Previ, Funcef, Petros e outros tantos, carregam nos seus ativos, os verdadeiros micos, como ações da OGX, MMX, LLX, JBS/Friboi, Mafrig, Petrobras, Eletrobras, entre elas.  Em 2013, algumas delas simplesmente "micaram", em jargão do mercado viraram "pó", como as empresas do grupo OGX.  Outras como a Petrobras e Eletrobras, perderam grosso modo quase 50% do valor do mercado.  E as do setor frigorífico nominados, alavancados, estão com perspectiva negativa, no caminho da OGX.

É possível que os bancos e fundos de pensão citados, não atualizem os ativos mencionados, verdadeiros "micos", para não exporem o tamanho real do "rombo".  Pelas normas da Receita Federal, no dia 31 de dezembro de cada ano, teria que atualizar os seus ativos financeiros tomando como base a cotação de fechamento do último pregão do ano ou seja do dia 30/12/2013.  Quando a cotação configura lucro é obrigado a atualizar, para pagar imposto de renda sobre a renda do capital.  Quando configura o prejuízo, como não há renda sobre o capital, a Receita Federal, poderá fazer "vista grossa" para que não atualize os valores dos ativos.

Esta situação não acontece com os fundos de pensão de companhias privadas, porque os gestores destes não são obrigados a engolir os micos que o patrocinador determina.  Aliás, nos fundos de pensão da iniciativa privada, tem gestão independente do patrocinador, de modo geral.  Os bancos privados, também, não se mete em aventuras e quando se mete os acionistas obrigam que contabilize os lucros ou prejuízos, o que der.  Por isso, não vamos confundir os "alhos" com os "bugalhos".

Estou a falar dos "bugalhos", os bancos estatais e fundos de pensão ligados às companhias estatais.  Com o prejuízo havido, no caso de fundos de pensão, conforme acima explicado, os cálculos autoriais sobre a garantia de pagamento dos benefícios futuros vão para o espaço.  Não haverá garantia no longo prazo. Os beneficiários daqueles fundos, tem que começar a rezar para não acontecer como beneficiários do fundo de pensão da Varig.  Claro, estou a dramatizar, mas é o único meio de acordar este povo.  

Como não sou acionista dos bancos oficiais e nem tão pouco beneficiários dos fundos de pensão, não me é franqueado a carteira de ativos de cada instituição.  É mister exigir que BNDESpar, CEF, BB, Previ, Petros, Funcef e demais instituições vinculados ao governo federal que atualizem os ativos financeiros, nos seus balanços de 31/12/2013, baseados nas cotações dos ativos do último pregão do ano.   

Se as providências aqui exigidas, foram tomadas conforme sugerido por mim, certamente cairá a República.  A presidente Dilma poderá ser indiciada como responsável maior do poder executivo, donde originou todas determinações impróprias.  

Ossami Sakamori
@SakaSakamori


sábado, 25 de janeiro de 2014

Casa do prostíbulo! Rita Lee

O título foi por minha conta. Mandaram-me via e-mail o texto, supostamente, da Rita Lee.  Não saberia dizer se os textos são dela.  No entanto, como achei ideia genial, passo a reproduzir na íntegra como recebi.  E, assino em baixo!  

A cantora e ativista Rita Lee teve uma daquelas idéias brilhantes, dignas do seu gênio criativo.


Reclamando da inutilidade de programas como o Big Brother, ela   deu a seguinte sugestão:

- Colocar todos os pré-candidatos à presidência da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos programas de governo.  Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e sem discursos ensaiados.


Toda semana o público vota e elimina um.

No final do programa, o vencedor ganharia o cargo público máximo do país.


Além de acabar com a roubalheira, com o enfadonho,com o desrespeito ao contribuinte e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos mais ou menos a fundo.

Assim, quem financiaria essa casa seria o repasse de parte do valor dos telefonemas que a casa "GLOBO" receberia e ninguém mais precisará corromper empreiteiras ou empresas de lixo, empresas de pequeno e médio porte, microempresários, o mercado em geral sob a alegação de cobrir o 'fundo de campanha'.

A idéia não é incrivelmente boa?

Rita Lee

Sendo ou não o texto da Rita Lee, assino em baixo.

Ossami Sakamori
@SakaSakamori

Desfalque de R$ 1,2 bilhão no BNB. Dilma nada sabia!

Estadão, ontem.  O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o ex-presidente do Banco do Nordeste (BNB) Roberto Smith e mais 10 dirigentes pelo crime de gestão fraudulenta de instituição financeira.    A acusação criminal sustenta que o desfalque nas contas do banco superou a cifra do R$ 1,2 bilhão.    A revelação das operações do BNB culminou na queda de Roberto Smith e de outros dirigentes da instituição em meados de 2011, após revelação pela imprensa. Segundo o procurador, partiu do ex-presidente do BNB "todas as diretrizes para a adulteração dos resultados nos registros contábeis do banco".

Comentário.

A notícia passou batido pela imprensa televisiva.  A Rede Globo que dá destaque às notícias sobre assaltantes de bancos que arrombam os caixas eletrônicos de diversos bancos, são noticiados com grande destaques.  Como sempre, as outras redes de televisão vão atrás da Globo e não noticiam fato como este, elas são pautadas pela Rede Globo.  Por outro lados, o BNB e o próprio governo federal é o maior anunciante de todas redes.  

Eu fiz matéria sobre a falta de seriedade na administração pública no Brasil há poucos dias.  O Brasil não é um país sério.  Independente da discussão sobre a autoria da frase, ela é atual e se encaixa exatamente ao que acontece no Brasil. Senão vejamos.

Se este fato tivesse acontecido na Alemanha ou no Japão, certamente seria escândalo nacional, com forte exposição na mídia e alcançaria a cúpula do poder.  Na Alemanha do Merkel, o presidente foi afastado por ter ocultado o recebimento de uma contribuição para campanha de US$ 1 milhão.  No Japão recente, monarquia, o primeiro ministro caiu porque escondera na declaração eleitoral a mesada de pouco mais de US$ 1 milhão que recebera da própria mãe, dona de um grande conglomerado industrial.  Atente bem na cifra, estamos a falar de menos de R$ 3 milhões!

Bem, se na Alemanha e no Japão, presidente e primeiro-ministro (equivalente a presidente) são afastados por US$ 1 milhão,  dinheiro de cafezinho comparado com as roubalheiras dos gestores públicos brasileiros, no caso R$ 1,2 bilhão, quem vai pagar o pato sozinho é o servidor Roberto Smith.  Bem semelhante ao caso mensalão, os verdadeiros culpados ou chefe da quadrilha, em última análise, a presidente Dilma por ser o chefe maior do Roberto Smith, ficará fora da investigação.  

Lembrei-me de 2 casos semelhantes que aconteceram no passado.  O Banestado, Banco do Estado do Paraná S.A., efetuou empréstimos fraudulentos semelhantes ao descrito na notícia e os diretores da época fizeram falcatruas como descritas na notícia. Os diretores do Banestado foram condenados, mas o verdadeiro mentor e beneficiado, o governador da época Jaime Lerner disse que nada sabia e ficou por isso mesmo.

O outro caso de leniência ou "caso pensado" foi a demanda sobre crédito fiscal da empresa Shell.  A Shell é a mesma do leilão de Libra e da compra sub-faturada dos poços em produção no apagar de luz do ano de 2013.   A referida demanda envolvia crédito fiscal de R$ 1 bilhão.  O servidor da época que nem me lembro o nome, simplesmente "esqueceu" de peticionar a contestação no prazo legal.  A União Federal teve que arcar com o prejuízo, mas ninguém foi responsabilizado, menos o servidor.  O presidente da República era FHC, que nem instado a perguntar foi.  

Ainda o Estadão diz:  Na denúncia, o procurador argumenta que os crimes contra o sistema financeiro cometidos pela cúpula do banco guardam "certa semelhança" com o caso do mensalão. Mas certamente, o ministro da Fazenda Guido Mantega nem tão pouco a presidente Dilma, que assinou o ato de nomeação do Roberto Smith, serão chamado para depor.  Se instado a pronunciar dirão que nada sabiam.  

Ossami Sakamori
@SakaSakamori



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Brasil sofrerá efeito tango, com certeza!

Folha, hoje.  A queda mais forte do peso argentino, ocorrida nos dois últimos dias, colocou em alerta investidores do mercado brasileiro.  Ontem, o dólar subiu e fechou no maior preço (R$ 2,395) em cinco meses em relação ao real e a Bolsa registrou uma queda 1,98% do seu principal índice. 

Comentário.

Os analistas de modo geral dizem que o que acontece na Argentina não tem nada a ver com o Brasil.  Afirmam que a política econômica (sic) dos argentinos é completamente diferente da politica econômica (sic) brasileira.  Comentam que o tamanho da economia da Argentina é tão pequena em relação ao do Brasil que não tem termo de comparação entre o que acontece lá e aqui.

Pois bem.  Neste momento, com a Argentina em crise, diria que o que acontece lá, tem tudo a ver com o Brasil.  Poderá, sim, vir o efeito "tango" contaminar a economia do Brasil, já em dificuldade, contrariando tudo que os analistas estão a dizer.  Senão vejamos os meus argumentos.

Primeiro de tudo, a política econômica (sic) da Cristina Kirchner é altamente intervencionista tal qual a política econômica (sic) da Dilma Rousseff.  A Cristina, lá, se mete a tentar intervir em economia como Dilma, cá, intervém na economia com os preços administrados.  Em tese, é a mesma política econômica equivocada de intervenção do Estado na economia.

Quanto ao efeito "tango" na economia, ela é mais real do que possa imaginar.  A Argentina responde por 8% das exportações brasileiras, atrás apenas da China (19%) e EEUU (9%).  Os argentinos, ao contrário da China e EEUU que compram produtos primários, commodities, compram produtos industrializados.  Isto, sim, afeta sobremaneira o setor industrial brasileiro, já combalido.

Na Argentina da Cristina Kirschner controla o câmbio ou melhor tenta controlar o câmbio, através de intervenções do Banco Central. A Dilma Rousseff controla o câmbio com venda diária de swap cambial tradicional, um artifício que o Banco Central está utilizando desde agosto do ano passado.  Já pôs no mercado  equivalente a US$ 100 bilhões, que embora em moeda brasileira, apenas atrelado à variação do dólar, não deixa de ser intervenção importante no setor de câmbio.

Se a situação econômica do Brasil fosse outra, talvez, não teria o efeito "tango", mesmo Argentina consumindo 8% de tudo que a indústria brasileira produz (13% do PIB).  Acontece que o Brasil se encontra na situação econômica que classificaria como "sinuca do bico".  A economia brasileira, com inflação ameaçando voltar, estamos a caminhar sobre o fio da navalha.  Qualquer descuido, o espiral inflacionário poderá voltar.  Haja coração, neste momento!

Sim, o efeito "tango" poderá afetar a economia brasileira!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori






quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Dilma sucateia Petrobras

Estadão, ontem. A Petrobrás informou que o Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV) prevê o pagamento de indenizações variáveis, entre R$ 180 mil e R$ 600 mil, em média. Os valores poderão ser ainda maiores a depender do cargo e da função do funcionário, que foram classificadas em diferentes grupos. Segundo a companhia, cerca de oito mil funcionários podem participar do programa, todos com idade igual ou superior aos 55 anos.

Comentário.  Se a Petrobras quer expandir seus negócios com o seu Plano de Investimentos de US$ 236 bilhões, anunciado pela presidente Dilma com estardalhaço, com exposição pela mídia, por que diminuição do seu quadro precioso em 8 mil funcionários?

Estadão, 8/1/2014. A Petrobrás captou ontem R$ 12 bilhões em títulos de dívida (bônus) no exterior, mas chamou atenção para o endividamento recorde da companhia, agravado mês a mês com a defasagem nos preços de combustíveis.  

Comentário.  Isto é começo do fim.  Correndo desesperado atrás da grana!

Estadão, 8/1/2014. Entre 2011 e 2013, a relação entre o endividamento e o patrimônio da empresa mais que dobrou, saltando de 17% para 36%. O montante somava, no terceiro trimestre do último ano, R$ 250,8 bilhões. A situação levou a agência de risco Moody's a rebaixar o rating da empresa, saindo de "A3" para "Baa1", ainda dentro da escala considerada como "grau de investimento".

Comentário.  Daqui a pouco, o grau de investimento vai cair ainda mais.  A consequência é que a Petrobras terá que pagar juros cada vez maior para captação.  Tal qual Tesouro para rolar a dívida pública.  

Estadão, 16/1/2014. O Plano de Negócios 2009-2013 previa que a Petrobrás investiria US$ 174,4 bilhões até 2013, ou R$ 410,9 bilhões conforme a cotação do dia da divulgação. Praticamente 60% do total, ou US$ 104,6 bilhões (R$ 246,4 bilhões), seriam destinados à área de E&P, mas nesse período o investimento realizado em E&P totalizou R$ 178,7 bilhões.

Comentário.  Na mesma nota, diz que houve redução de investimento na ordem de 25%.  Imagine como vai terminar o novo Plano de Investimentos de US$ 236 bilhões.  Isto vai para calendas gregas!  O Plano era pura espuma!

Estadão, 12/1/2014. A alta velocidade com que os Estados Unidos ampliam sua produção de petróleo de xisto mudou o cenário geopolítico global associado ao combustível e contribuiu para uma redução de 60% nas exportações brasileiras do produto para o mercado americano em um período de dois anos.  Só no ano passado, a expansão foi de 1 milhão de barris/dia, mais que a soma do aumento registrado em todos os demais países, segundo dados oficiais.

Esse movimento, aliado à maior demanda no Brasil, diminuiu os embarques de petróleo para os Estados Unidos de US$ 8,7 bilhões em 2011 para US$ 6,8 bilhões no ano seguinte e cerca de US$ 3,4 bilhões em 2013, com redução de 60% em dois anos. Nesse mesmo período, as exportações totais de petróleo recuaram 40%, para US$ 12,96 bilhões no ano passado.

Comentário.  Daqui a pouco EEUU não irão importar mais nada do Brasil.  O número deles, EEUU, é impressionante, 1 milhão de barris/dia de acréscimo ao ano.  Com demanda ascendente por conta dos incentivos dados à produção e comercialização de veículos no Brasil, o quadra se agrava cada vez mais.  


Estadão, 11/1/2014. A Petrobras vendeu participações em duas áreas exploratórias em 2013 à britânica BP, uma no Brasil e outra nos Estados Unidos, que tiveram descoberta de petróleo em águas profundas anunciadas meses depois, ambas em dezembro. Pelo menos nos EUA a descoberta já foi declarada como relevante, num anúncio feito pela BP apenas no exterior, em 18 de dezembro.

Comentário final. Vendendo almoço para poder jantar.  

Tenho mais, muito mais motivos, para constatar que a nossa Petrobras está, no mínimo, em situação difícil.  Digamos sucateada! Precisam, mais?

Ossami Sakamori
@SakaSakamori




quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Discurso da Dilma em Davos, vai ser uma piada!

Data Folha, ontem.  A presidente Dilma Rousseff, na sua primeira participação no Fórum de Davos (depois de amanhã), encontrará a estrela do Brasil em nítido processo de perda de brilho, mas ainda não apagada.  De todo modo, não é um resultado tão ruim, se se considera que a média global de otimistas (39%) é inferior à brasileira (42%). Mas a curva dos CEOs do Brasil é a inversa à da média de seus pares: no global, os otimistas subiram de 36% para 39%, ao passo que os brasileiros otimistas tiveram queda de dois pontos percentuais.

Comentário.

A presidente Dilma, desprezou o Fórum Econômico Mundial de Davos nos 3 anos anteriores, fez questão de ignorar a existência do Fórum, que é de inciativa privada.  Este ano é ano de eleições e o marqueteiro João Santana precisa de material importante para seu programa eleitoral gratuito de 2014.  

Dilma Rousseff fará palestra amanhã, dia 23.  Não tem o que mostrar ao Fórum.  Todos os números conspiram contra ela.  Ainda assim, na sua arrogância, dirá exatamente o inverso do que o mercado financeiro internacional já conhece.  Já conhece os números reais de 2013.  

Dirá que o País executa política econômica consistente, que a política fiscal está em equilíbrio, que a inflação está sob controle, que a reserva cambial está alta, que a balança comercial está em equilíbrio, que o país está com pleno emprego, etc., etc., etc.

O governo PT está no poder há 11 anos.  Não tem mais como comparar o desempenho do seu governo comparando com o do governo do PSDB.  Esta comparação Lula já fez.  Agora, a dura realidade é que a presidente Dilma terá que comparar com os governos do seu próprio partido, o PT.

O desempenho do Brasil em 2013, demonstrado pelos indicadores econômicos e sociais, do próprio IBGE, demonstra que o governo de Dilma em 2013, teve o pior desempenho dos últimos 11 anos.  

A começar pela política fiscal, que após gambiarras, fechou com um dos superávit primário, menor dos últimos anos.  A inflação é um dos maiores do governo petista. A balança comercial fechou no taco a taco, com gambiarras de exportação fictícia de plataformas de petróleo.  A balança de conta corrente, fechou em ligeiro equilíbrio, com contabilização da entrada do bônus do Libra.  O número de emprego criado foi a menor dos últimos 11 anos, segundo IBGE.  O crescimento do PIB, está medíocre, comparado com demais países emergentes.

Não sei bem o que a presidente Dilma vai dizer no seu pronunciamento de amanhã.  Certamente, a mesma espuma que ela conta aqui para o público interno.  Aqui tem ouvintes de carteirinha do Bolsa Miséria.  Lá fora, são investidores e especuladores, que estão atrás dos seus lucros fáceis.  

Sim.  Os investidores estrangeiros especulativos, não os investidores estrangeiros diretos (IED), virão apenas atrás da maior taxa de juros reais do mundo.  Sim, já pagamos 4% de juros reais, hoje.  O mercado, espera, ou melhor exige, juros ainda maiores do que 10,5% para que os juros reais sejam cada vez mais atrativos, apesar do risco.  Isto é anomalia.  Os principais países, os motores da economia, EEUU, Alemanha e Japão, pagam juros reais negativos!

Não, não precisa explicar melhor.  Os simples mortais sabem que o País que depende de financiar suas contas, pagando juros cada vez mais altos, para manter-se à tona, só pode ser país pré-falimentar. Ter que pagar, repare bem no digo.  Ter que pagar juros cada vez mais altos, para fechar a balança de conta corrente e rolar a sua dívida interna, é um país doente que está à beira de ir para UTI.  Para UTI foram Portugal, Grécia e Espanha.  

Os investidores internacionais, não são bobos da corte.  Eles sabem exatamente o que se esconde atrás de discursos espumas, bonito.  Quando a nossa presidente está indo com o milho para o moinho, eles já estão voltando com a farinha.  A visão do mundo, mesmo após o pronunciamento da Dilma, não vai alterar em nada.  O discurso, em Fórum privado, só serve mesmo para o marqueteiro João Santana.   E nós, povo, pagamos a conta da sua viagem a Davos, Suíça!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Brasil não é um país sério!

Esta frase, não é minha, é do Charles De Gaule, presidente francês, no momento de atrito diplomático na década de 60.  Disse De Gaule : "Le Brésil nést pas un pays serieux".  Sou instado a pronunciar a mesma frase, 5 décadas depois.  

O Brasil, após a famosa frase, entrou no regime militar, recuperou a democracia, desenvolveu econômicamente.  O País saiu do estado de sub-desenvolvido para a situação de país emergente.  De uma população de 70 milhões de pessoas passou para 200 milhões.  Apesar do aparente desenvolvimento, econômico social, a cultura do brasileiro continua o mesmo.  Se De Gaulo vivesse hoje, repetiria a mesma frase, sem pestanejar. 

Venho denunciando aqui, as mazelas, as maracutaias, a roubalheira do dinheiro público, uso inadequado das máquinas públicas, conluio de agentes públicos e privados para benefícios financeiros próprios, e nada acontece.  As denúncias são comentadas em redes sociais e nada mais.  Pelo contrário, recebo ameças, também pelas redes sociais.  Ameaças de toda ordem.  

A grande mídia, capitaneada pela Rede Globo, não só ela, mas também outras redes, fazem estardalhaços quando os roubos são de R$ milhões.  Expõe, os agentes públicos e privados envolvidos em maracutaias, com muita intensidade.  Muito provável porque aqueles não lhes trazem receitas.  Os verdadeiros mandantes ou responsáveis são poupados.  Os verdadeiros chefes de quadrilhas, que aninham nos palácios, são poupados.  

Os analistas de modo geral, não tem visão do mundo. O mundo econômico financeiro não é o que aparenta ser.  Os meandros do sub-mundo poucos conhecem.  As manobras fiscais e financeiras que a quadrilha de notórios empresários estelionatários e notórios agentes públicos fazem para blindar operações de "assalto à luz do dia", não são percebidos pelos profissionais da imprensa.  Isto é mais grave do que pensa.  A mídia, no caso a Rede Globo, insiste sobre o caso Edward Snowden, como se troféu fosse.  Isto, também, parece ser manobra para esconder as verdadeiras falcatruas.

A mim, parece uma manobra explícita da quadrilha composto de agentes públicos e privados.  Os privados dão e os públicos recebem.  Toda população sabe quem dá e quem recebe.  A população sabe do nome e sobrenome de quem dá e de quem recebe.  Existe uma rede de proteção que envolve agentes públicos e privados.  Existe a banda boa e banda podre, nas instituições da República.  Conheço muito deles da banda boa, mas eles nem pode fazer muita coisa porque suas inciativas são "congelados" para não mexer no poder "oculto" e visível da República.  

Os poucos que se rebelam contra o "estado de coisas" são vistos como reacionários.  Os agentes públicos não aceitam denúncias sem "provas materiais", como que exigir de um reles cidadão a condição de uma polícia judiciária.  Não, não somos polícias!  Nós pagamos impostos para manter a instituição de República para nos proteger, não o contrário.  Somos "persona non grata" marcado pela banda podre das instituições.  Isto nos causa, certo terror.

Mas, a história nos mostra que nós temos razão.  Particularmente, este blog, denunciou a falência (recuperação judicial) da empresa OGX com 6 meses de antecedência.  Fui chamado de louco, mas o fato é que a OGX do empresário estelionatário deixou rombo R$ bilionário para bancos oficiais e vai ficar nisso.  O referido empresário estelionatário continua frequentando o "jet set" como dantes.  Claro, o dele, o produto do golpe, está na Suíça.  O empresário referido é cidadão suíço!  Quem vai ser processado é este que escreve.  A corda arrebenta para o lado mais fraco!

Desculpe-me, Charles De Gaule, por ter tirado do seu mundo de paz.  Mas, permita-me utilizar a sua frase em português, grande De Gaule.  Com todas letras digo:

O Brasil não é um país sério!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori