quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

EDUARDO/MARINA

Por favor, não venham me rotular com denominação ideológica tão utilizada pelos intelectuais brasileiros.  Não, não entendo de ideologia política, não sou intelectual.  Só conheço a origem da palavra vindo da revolução Francesa (1789/1799), "de droite" e "de gauche", ou seja direita e esquerda.  A direita, nos assentos da Assembleia Nacional, eram representados pelos conservadores e a esquerda eram assentos dos representantes dos revolucionários, na Assembléia francesa.

Passado mais de dois séculos, com o mundo econômico e financeiro globalizado e em tempo "on line", funcionando 24 horas do dia, navegando numa bolha financeira fenomenal, o conceito parece ter pedido o sentido original da palavra.   Nada há que resista à força do mercado financeiro internacional.  Quem está fora dela, está perdido no tempo.  Não acompanha a evolução econômica, financeira e tecnológica do mundo. São pseudo intelectuais, dos tempos modernos.

Isto parece sido o erro do Brasil, por ter acolhidos os ensinamento dos dos pseudos políticos brasileiros.  Há uma disputa ideológica (sic) entre grupos políticos ou melhor dizendo disputa de poder entre os grupos políticos que se autodenominam de "direita" e de "esquerda".  Querem se rotular. Isto tudo sabemos, que utilizam como "fachada" para conquista do voto. Nada mais!  Eita, turma de espertalhões!

Dentro deste quadro, estão colocados três nomes como candidatos à presidência da República em 2014.  Dilma Rousseff, atual presidente, concorrendo à reeleição.  Aécio Neves, pelo partido da oposição.  Eduardo Campos, como alternativa para grupo político no poder.   No fundo, no fundo, "ideologicamente" (sic), todos são farinha do mesmo saco.  Isto é inegável está muito na cara.

Há uma certa polarização de "direita" (sic) e "esquerda" (sic) entre os candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves.  Em tese, dentro da ideologia de araque, a Dilma seria da esquerda e Aécio da direita.  Mentira igual não tem.  Ambos obedecem a força do "establishment".  Ambos obedecem fielmente aos interesses da oligarquia brasileira pelos governos que passam pelo poder, seja de "direita" ou de "esquerda".  O governo Dilma não foge à regra, está refém da oligarquia.

Dentro do quadro desenhado, aparece como alternativa, a candidatura do Eduardo/Marina.  A ex-ministra do Meio Ambiente do Lula, Marina Silva, dizem que é uma "melancia" que é verde por cima e vermelho por dentro.  Ela será candidata a vice do Eduardo Campos, isto é inexorável.  É como 2 + 2 = 4.  Que seja, então, candidato híbrido, da esquerda somado à ultra-esquerda. Só tenho mesmo a rir sobre rotulação da ideologia.

Pesquisei sobre a administração do governo Eduardo Campos, nos últimos 4 anos, sem considerar ainda o 2013 por não dispor de números.  Vejam os números do Pernambuco comparado com os números do Brasil, com relação ao PIB, abaixo:

PIB do BR em 2009:  (-) 0,2% > do Pernambuco: 3,6%
PIB do BR em 2010:  7,5% > do Pernambuco: 9,3%
PIB do BR em 2011: 2,7% > do Pernambuco: 4,5%
PIB do BR em 2012: 1,0% (corrigido) > do Pernambuco: 2,3%

Os números não mentem.  Isto me dá alento, dá-me esperança de mudança, para o melhor, como o Eduardo/Marina para período 2015/2018.   Não venham me rotular com qualquer ideologia, nem adesão a qualquer corrente política.  Estou, do verbo estar, filiado ao PDT.  Mas, isto não quer dizer nada.  Votarei, no dia da eleição, para o candidato que apresentar melhor proposta de mudança para mudança.  Menos à Dilma Rousseff, que continua utilizando as propostas espumas, de sempre.

Que cada defina a sua preferência de voto.  O importante é virarmos o jogo.  Deste jogo já estamos fartos.  Jogo que está nos deixando com auto-estima em baixa. Chega!

Vamos virar o jogo, vamos?

Ossami Sakamori
@SakaSakamori

2 comentários:

Die Lesung aus ubrals disse...

Interessante a comparação pelo PIB

Francisco Sales Queiroz disse...

Como sempre, o professor Sakamori redigindo excelentes publicações! Esse em questão, posiciona bem um pensamento de fatos e idéias que são uma verdadeira bússola pra que está nesse mar poluído da política eleitoral brasileira! Parabéns professor!