quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dólar continua sendo uma boa aplicação.


Hoje, o dólar rompeu o piso de R$ 3,00. Vamos esclarecer para os que aplicam em dólar ou derivativos de dólar que os movimentos de alta e de baixa são normais. Em tese, no Brasil, o dólar é flutuante. No entanto, o governo ou o Banco Central  tem controle sobre os excessos, tanto para cima ou para baixo. Qualquer aplicações em moedas ou ações as flutuações para cima ou para baixo devem ser encarados como normais. 

Não pretendo fazer aqui guerra de nervos. Mantenho a minha previsão feito em 20 de fevereiro e confirmado em 20 de março, o dólar deve fechar o ano no patamar de R$ 3,50 a R$ 3,60. Eu disse fechar o ano, isto é  a minha previsão é de que a cotação previsto é para o final deste ano, 2015. Apesar da baixa de hoje, rompendo para baixo o número psicológico de R$ 3,00, em nada muda a minha previsão de cotação do dólar para o final do ano.

Apesar de balança de conta corrente continuar deficitária e mesmo o investimento estrangeiro direto (IED) não estar cobrindo o déficit da balança de conta corrente, ainda assim, o investimento estrangeiro especulativo está entrando o suficiente para compensar a saída de dólar. A entrada do investimento estrangeiro especulativo vem atrás de juros reais dos títulos do Tesouro, a segunda mais alta do mundo. A constatação é confirmada com a manutenção da reserva cambial brasileira nos mesmos níveis do final do ano passado. Ontem, a reserva cambial fechou com saldo de US$ 372 bilhões.

A cotação do dólar em torno de R$ 3,00, também, não pode ser considerado como patamar estável. Os Estados Unidos está crescendo à uma taxa média de 2,5% ao ano, desde o ano passado. O FED (Banco Central americano) está mantendo os juros dos títulos do Tesouro de curto prazo, no patamar de 0,25% ao ano, ou seja rentabilidade negativa se considerar a inflação média de 2,5% ao ano. Daí a revoada de dólares para aplicações em países emergentes.

No entanto, a contínua criação de emprego nos Estados Unidos, deve fazer o FED elevar a taxa de juros do título de curto prazo do Tesouro americano para os patamares próximo da inflação. Elevando os juros dos títulos americanos, a tendência é revoada de investimentos especulativos em títulos do Tesouro brasileiro para investimento em títulos do Tesouro americano. Havendo fuga de dólares, a tendência da cotação é se aproximar aos níveis de R$ 3,50 a R$ 3,60 para cada dólar, como projetado por mim.

De qualquer forma, manter o real debaixo do colchão ou manter em disponibilidade é perda certa devido à corrosão pela inflação, projetado pelo governo em 8,5% ao ano para o ano de 2015. No meu entender, manter o dólar é uma alternativa para manter o poder de compra. Especular com o dólar é para gente grande, assim como aplicar em bolsa de valores também é coisa para especialistas. 

Não sou Empiricus, mas considero aplicação em dólares um bom negócio para manter o poder aquisitivo da moeda. Recomendo, no entanto, as negociações de dólares serem feitos sempre em instituições bancárias, guardando o documento de liquidação da moeda, para evitar aborrecimentos futuros. Manter o dólar em espécie ou em aplicações sem devida declaração de origem é crime conforme a legislação brasileira. 

O fato é que o real está perdendo o valor celeremente. O dólar pode ser alternativa viável para manutenção do poder de compra. 

Ossami Sakamori




10 comentários:

Anônimo disse...

Já que o Brasil perdeu a identidade,sou favorável que,também a moeda seja o dólar,em lugar do real.Na surdina,aliás,a economia está dolarizada,fingindo que está realizada.O Brasil só existe no papel,infelizmente.País sem governo,sem personalidade,sem credibilidade se tornou terra de especulação desenfreada,em todos os setores,fazendo de sua frágil moeda um mico internacional.

Mônica Torres disse...

Desde que me entendo de gente, não me lembro de dolar ser mau negócio. No mínimo poderia não ser a opção primeira, mas nunca foi prejuízo. Aqui, consigo entender (na minha ignorância) os reveses da especulação e porque os investimentos correm atrás dos juros dos títulos de tesouro. Obrigada, professor!

daniel camilo disse...

Dólar é Dólar. Só não foi bom negócio em 1994 que, na implantação do Plano Real, ficou 1X1; dólar e real. Quem tinha dólar e não trocou antes da URV ficou no prejuízo. Pelo menos eu quase fiquei. Troquei antes.

virginialeite.blogspot6.com. disse...

É triste se constatar que o Real já"era" por culpa desse "desgoverno" incompetente e tão corrupto . O dólar , aconteça o que acontecer é e será sempre uma boa aplicação.

Anônimo disse...

O dólar é a moeda que os corruptos politicos brasileiros aplicam nos paraísos fiscais,sem declarar,sem pagar imposto (tudo blindado e muito bem escondido) e nós,o zé povinho,bancamos e ficamos comendo pó,com destinado programado (morrer à míngua).

daniel camilo disse...

Sr Sakamori, peço licença para divulgar um vídeo muito interessante sobre a situação brasileira. O vídeo é uma fala de Obama(não deve ser real) mas o sentido das palavras são verdadeiras.

Gostaria que TODOS(AS) assistam, nesse link: https://www.facebook.com/golimar.valderramar.1/videos/1640573079505923/?pnref=story

Anônimo disse...

levy sinônimo de ladrão.

"Governo quer usar dinheiro do fundo de garantia para financiar o BNDES

A intenção do ministro Joaquim Levy é achar uma alternativa ao repasse de verbas do Tesouro Nacional ao banco de fomento

O governo Dilma Rousseff pretende usar dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para financiar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para socorrer o banco de fomento, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que cuida pessoalmente da operação, pretende levantar 10 bilhões de reais para reforçar o caixa da instituição, e parte desse valor viria do fundo destinado aos trabalhadores. A informação foi publicada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Levy pertence ao conselho de administração do BNDES e tem conduzido a operação a lado do presidente da instituição, Luciano Coutinho. Ambos têm buscado nos último dias integrantes do comitê de investimentos do FGTS (FI-FGTS) para defender o aporte do fundo a banco.

A intenção do ministro é achar uma alternativa ao repasse de verbas do Tesouro Nacional ao BNDES por considerar o banco essencial para colocar dinheiro no mercado diante da falta de crédito privado no país.

Em 2008, mesmo ano em que os repasses do Tesouro ao BNDES começaram, o FGTS já havia contribuído para reforçar o caixa do banco, com 7 bilhões de reais em debêntures (títulos da dívida de longo prazo). Atualmente, segundo o jornal, a dívida do BNDES com o fundo está em 4,7 bilhões de reais, ou 15% do patrimônio líquido do FI-FGTS.

De acordo com o Estadão, membros do comitê que decide os aportes do fundo criticam a proposta. "O Tesouro não pode mais fazer isso e agora quer colocar na conta dos trabalhadores?", afirmou um deles, sob anonimato.

O FI-FGTS teve no ano passado mais de 10 bilhões de reais para investir em projetos de infraestrutura.

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo sobre a mesma operação, o BNDES já solicitou à Caixa Econômica Federal, que administra o fundo, a análise do financiamento.

A operação deve ser apresentada na próxima quarta-feira ao comitê de investimento do FI-FGTS, que conta com representantes do governo, dos trabalhadores e dos empresários."

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-quer-usar-dinheiro-do-fundo-de-garantia-para-financiar-o-bndes

Anônimo disse...

"Prejuízo em balanço da Petrobras que subestimou corrupção pode anular assembleia e culpar dirigentes

A Petrobras brincou com a inteligência do mercado ao divulgar ontem, no tão aguardado balanço, que a corrupção na empresa custou "apenas" R$ 6 bilhões 194 milhões, calculada como "fruto dos desvios apontados na Operação Lava Jato". Merece ganhar uma "golden share" impressa em papel higiênico, com os dizeres "minorotário", o investidor que acreditou nesta "explicação técnica" para a baixa contábil, aplicando um percentual fixo de 3% sobre o valor de contratos "falcatruados" com 27 empresas. O mercado estima o prejuízo real de R$ 50 bilhões a R$ 80 bilhões que nunca será contabilizado.

Nem a "Loura Val do Bendine" e muito menos a crédula "Velhinha de Taubaté" dariam aval a tal manobra. Mas a PriceWaterhouseCoopers dará, avalizando e assinando o balanço com perdas subdimensionadas, pois não levou em conta superfaturamentos nos aditivos aos contratos, que infringem o limite legal e percentual de 25% - gerando prejuízos econômicos e sociais inimagináveis e inaceitáveis. Para quem quiser rir e chorar mais: a baixa provocada por corrupção ficou concentrada no resultado do terceiro trimestre de 2014, segundo a Petrobras, "em função da impraticabilidade de se determinar os efeitos específicos em cada período no passado".

Depois do balanço divulgado ontem pela Petrobras, investidores avaliam que a juiza Marcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, da 5a Vara Empresarial do Rio de Janeiro, tem todos os elementos públicos e notórios para aceitar o pedido judicial de anulação da Assembleia Geral da Petrobras de 16 de dezembro de 2013. Além disso, com os prejuízos gerados pela corrupção, que agora foram oficializados, e endividamento da companhia, o judiciário tem tudo para aceitar o processo contra os responsáveis diretos pelo caos.

(...)

Concretamente, a Petrobras registrou um prejuízo R$ 21,58 bilhões no ano de 2014. Em 2013, a companhia havia dado lucro de R$ 3,08 bilhões. Mais grave que isto, o endividamento total da companhia cresceu 31% em 2014, passando de R$ 267,8 bilhões, em 2013, para R$ 351,0 bilhões no ano passado. A maior alta do endividamento (68%) ocorreu em papéis de curto prazo, que passaram de R$ 18,8 bilhões em 2013 para R$ 31,6 bilhões em 2014. A dívida de longo prazo saltou 28%: de R$ 249 bilhões para R$ 319,5 bilhões no ano passado.

(...)

http://www.alertatotal.net/2015/04/prejuizo-em-balanco-da-petrobras-que.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+AlertaTotal+%28Alerta+Total%29

Anônimo disse...

Do irado jornalista Marcos Hummel, em seu Facebook, sobre a mais recente "bondade" anunciada pelo desgoverno Dilma:




"Acho que é um assunto para ser discutido e explicado melhor. Muito bem, vamos lá. Não consigo segurar. A notícia é a seguinte: o governo (bonzinho) vai liberar o FGTS das pessoas que perderam tudo no tornado de Santa Catarina. O FGTS não é para isso. Não é um dinheiro que juntamos para usar no dia que a casa cai. Vamos supor que no próximo ano, o que é bem factível, outro tornado destrua a casa que o cidadão reconstruiu com o dinheiro do FGTS. O que o governo bonzinho vai fazer então? Dar empréstimos consignados em 36 meses? A Sra. Marta Suplicy cometeu essa atrocidade com pessoas que perderam tudo em enchente durante o mandato dela na prefeitura de SP".


Anônimo disse...

O Brasil virou terra de ninguém.
Os brasileiros estão abandonados à própria sorte (ou azar).
O país acabou...