segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Dilma e Nelson se merecem!


O mercado financeiro nacional e internacional pegou mal a nomeação do Nelson Barbosa pra ministro da Fazenda pela presidente Dilma. Este blog já tinha anunciado que a nomeação do Nelson Barbosa a economia deteriorá ainda mais. Aliás, nem é preciso ser um grande "expert" em economia para fazer o diagnóstico negativo da nomeação de hoje. 

Neste momento, o dólar está sedo contado a R$ 4,03. Isto é sinalização de que o mercado internacional não acredita na capacidade do Nelson Barbosa, em tirar o Brasil da recessão que se meteu com Joaquim Levy. Nelson Barbosa é defensor das pedaladas fiscais. Foi ele que elaborou a mudança da LOA - Lei Orçamentária Anual de 2015 para "déficit fiscal" de R$ 120 bilhões. O mercado financeiro internacional, que tem aplicações em títulos do Tesouro brasileiro, quer o "superávit fiscal" custe o que custar. É a fórmula clássica do FMI é que está sendo desrespeitada.

Até este momento, Nelson Barbosa, anunciou apenas a mudança na idade da aposentadoria, numa tentativa à longo prazo de equilibrar os gastos do governo com a previdência social. Esta sinalização, embora correta, o resultado aparece ao longo dos anos. Esta medida não traz reflexo na economia no curto prazo. A medida é muito pouco para reverter o sentido da economia do País de recessão para aceleração de desenvolvimento.

O País vive, no momento, com previsão de retração deste ano de 2015 em 3,7% e inflação de 10,7%. As projeções dos indicadores para o próximo ano, também, não são nada animadoras. Maior parte dos analistas do mercado prevê para o próximo ano retração ao redor de 3% e inflação ligeiramente abaixo de dois dígitos (10%). A medida anunciada pelo Nelson Barbosa não mudará em nada a projeção dos indicadores econômicos do próximo ano.

O Brasil vai viver no próximo semestre, instabilidade política com a briga do processo de impeachment da presidente Dilma e o processo de cassação do registro da chapa Dilma/ Temer em andamento no TSE. Isto é briga para "mais de metro". Não há definição clara como estes dois episódios vão terminar. Uma coisa é certa, as notícias do primeiro semestre do ano que vem será dominado por estes dois temas. Enquanto isto, a economia fica em compasso de espera pela definição política. 

Na economia, com ou sem Nelson Barbosa, o Banco Central não mudará a sua política monetária, que vem adotando ao longo dos 5 anos de governo da presidente Dilma. A política monetária do Alexandre Tombini, de utilizar a taxa básica de juros Selic como principal instrumento de combate à inflação deverá prevalecer. Eu sou dos poucos articulistas da área econômica que discorda desta postura do Banco Central para combater a inflação. 

Para este articulista, a taxa básica de juros Selic não é o "remédio" para inflação, mas o "termômetro". Dentro deste conceito, a taxa Selic na altura de 14,25% ao ano, para inflação ligeiramente acima de 10%, serve apenas para atração de capital especulativo para financiar a dívida pública federal. Não é por acaso é que as três "economias em crise", Rússia, Turquia, África do Sul e Brasil adotam taxa básica de juros as mais altas do mundo. Podemos associar, então, a "alta taxa básica de juros" com a "crise econômica"

O Brasil é considerado como um dos patinhos feios do mundo. E o povo paga o preço da incompetência do governo, com retração, inflação e desemprego. Isto tudo vai ser implementado com Nelson Barbosa e Dilma Rousseff. 

Dilma e Nelson se merecem!

Ossami Sakamori













7 comentários:

Frederico Carmélio disse...

Brasil quebrado. Será possível cair mais? infelizmente, com Dilma, sim.

joao trindade disse...

Obrigado, Papai Noel.
Eu (povo brasileiro) achava que iria ganhar um presente menos ruim.
Como não tem tu, vai tu mesmo !

Anônimo disse...

Trocando seis por meia dúzia!

daniel camilo disse...

O pior é que o pessoal do PT(Governo) pretende convencer Nelson Barbosa a utilizar dinheiro das reservas – US$ 370 bilhões – do Banco Central para realizar investimentos e reaquecer a economia. O PT vai nos levar para a miséria absoluta e depois Dilma, milionária que já é, renuncia o mandato e muda-se para a Bulgária. Se bem que a coisa está feia para ela nos EUA, no caso Gemini. Leiam:

Sociedade da Petrobras com White Martins pode levar Dilma às barras dos tribunais nos EUA.
http://www.alertatotal.net/2015/12/sociedade-da-petrobras-com-white.html

Eli Reis disse...

Que Dilma e Nelson se merecem, é fato.
Já, que o Brasil, pela idiotice dos brasileiros que não pensam, os merecem, é um descaso com os brasileiros que pensam ...

...e não votaram nessa marmota que insiste em nomear "inexperts" para ajudá-la a desgovernar o Brasil.

E o mentecapto está lá fora, bem longe, para dizer que não tem nada a ver com isso.

Vajra Pema disse...

#VergonhaBrasil #impeachmentCassaçãoJá
MINISTRO DO STF SUPRIMIU EXPRESSÃO QUE JUSTIFICARIA O VOTO SECRETO.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, omitiu um trecho do Regimento Interno da Câmara dos Deputados ao defender a anulação da votação secreta para a comissão que analisaria o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ao afirmar que o regimento não prevê voto secreto para a instalação de comissões, Barroso foi apartado pelo ministro Teori Zavascki, que o corrigiu, indicando que o inciso III do artigo 188 do regimento autorizaria a votação secreta.
O texto citado por Teori prevê o escrutínio secreto “para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidentes de Comissões Permanentes e Temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a Comissão Representativa do Congresso Nacional e dos 2 (dois) cidadãos que irão integrar o Conselho da República e nas demais eleições”.
Barroso interrompeu a argumentação do colega e leu o artigo mencionado, mas suprimiu a expressão “demais eleições”, presente no fim do inciso III. A omissão do ministro pode ser vista no vídeo, acesse e confira...
http://noticias.portalvox.com/politica/2015/12/barroso-omite-trecho-do-regimento-interno-da-camara-em-decisao-sobre-o-impeachment.html

Anônimo disse...

E o povo tem que engolir essa merda que não muda nunca.